Dava conta ontem o "Público" online sob a inusitada manchete "Mulher da limpeza assaltou a Polícia Judiciária" da falta de segurança do edifício onde está instalada a Unidade Nacional de Combate à Corrupção daquela entidade policial.
A notícia, que poderá facilmente ter passado despercebida, é extremamente perturbadora e revela bem o estado de incúria com que, no nosso País, são tratadas instalações que deveriam ser de alta segurança e processos que deveriam merecer a máxima salvaguarda.
A Unidade em questão é, nem mais nem menos, aquela onde correm algumas das mais complexas investigações relativas a corrupção e outra criminalidade económica, o que nos leva a questionar com alguma apreensão, o que poderá suceder quando não for a empregada de limpeza e um familiar seu a conjecturarem o assalto a este tipo de sedes.
Compreende-se que a falta de meios financeiros possa levar a restrições em determinadas áreas de actuação. Mas nunca a nível de segurança. E muito menos na Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos