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terça-feira, 29 de setembro de 2009

No passado, troca de propinas e corrupção

Um dos casos de maior repercussão envolvendo políticos com a máfia do jogo foi no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um dos principais homens de confiança do ministro José Dirceu (Casa Civil) negociava com bicheiros o favorecimento em concorrências, em troca de propinas e contribuições para campanhas eleitorais.
Em 2002, ano eleitoral, Waldomiro Diniz era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) e pediu propina ao empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Rio.
A conversa foi gravada por Cachoeira e acabou vazando em 2004. Na época, Waldomiro Diniz estava ocupando o cargo de subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil e foi exonerado. Em 2006, foi indiciado pelos crimes de peculato e corrupção passiva.
Outro caso que ganhou destaque nacional foi a Operação Hurricane, desencadeada pela Polícia Federal em 2007 em quatro estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Distrito Federal. A operação levou à prisão 25 suspeitos de envolvimento em uma rede de corrupção e de tráfico de influência, que beneficiaria a máfia do jogo.
Entre os presos estavam desembargadores e outras autoridades do Judiciário acusadas de vender sentenças enquanto outros integrantes da organização passavam informações privilegiadas para bicheiros, donos de casas de bingo e de máquinas caça-níqueis. Foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão na operação, considerada pela Polícia Federal como a maior de combate à corrupção já realizada no Brasil.

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