No seu artigo de opinião no Jornal "Expresso" deste último sábado e sob o elucidativo título "O Insustentável Peso da Corrupção", Maria José Morgado vem dizer aquilo que, pela sua actividade profissional, lhe é dado conhecer e que todos nós, um pouco por toda a parte, vamos constatando: a situação financeira catastrófica a que chegámos deveu-se, também e agrande parte, à canalização de dinheiros públicos (provenientes dos nossos impostos) para fins menos legítimos e adequados.
Indica Maria José Morgado três veículos primordiais «...da transferência de dinheiros públicos para riquezas privadas corrosivas da economia, da ética e do País.»:
- O incumprimento das regras de contabilidade por parte do sector do Estado;
- A transferência do cumprimento das funções do Estadopara empresas privadas através das parcerias público - privadas;
- A distribuição irresponsável em pagamentos de despesas artificiais.
Vale a pena reflectirmos, neste início de semana, um pouco sobre isto e sobre o facto de a permissividade que, enquanto povo, sempre tivemos para com pequenos gestos de corrupção de que vai enfermando o nosso dia a dia, nos ter conduzido a este estado lastimoso de coisas.
Caba a cada um de nós contribuir doravante, com a sua censura, e com o rigor da sua actuação, para que todos tenhamos uma vida melhor.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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