A absolvição de todos os acusados de branqueamento de capitais e a decisão do líder do Governo de Macau de não autorizar o antecessor a depor foram alguns episódios inéditos do último julgamento do maior escândalo de corrupção de Macau.
O 5.º julgamento do caso de corrupção do ex-secretário das Obras Públicas de Macau, Ao Man Long, a cumprir 28 anos e meio de prisão desde dezembro de 2006, terminou hoje no Tribunal Judicial de Base ao fim de cerca de um ano marcado por várias peripécias que fizeram história e deram algumas dores de cabeça ao coletivo de juízes, que hoje proferiu uma sentença que admitiu poder apresentar “deficiências”.
O empresário Pedro Chiang, de nacionalidade portuguesa e cambojana, foi a figura mais mediática deste processo por ter decidido apresentar-se em 2009 às autoridades de Portugal, a quem pediu para ser julgado em Lisboa, uma possibilidade negada por Macau.
Apesar de ausente no banco dos réus, o empresário foi hoje condenado a uma pena de 6 anos e 10 meses de prisão por oito crimes de corrupção ativa, a pena mais pesada dos 13 arguidos, que iam acusados de subornarem Ao Man Long para receberem adjudicações de serviços e obras públicas ou de estarem envolvidos nesse processo.
A defesa de Pedro Chiang foi a que gerou também mais controvérsia com as duras críticas que teceu à forma como o processo foi conduzido, com especial enfoque na forma como os blocos onde Ao Man Long anotava de forma codificada os seus negócios, conhecidos como “cadernos da amizade”, foram apreendidos e fundamentaram a maior parte da acusação do caso.
Os “cadernos da amizade” foram apreendidos pelo Comissariado contra a Corrupção (CCAC) na residência do ex-governante, sem a presença deste ou a de um seu representante, e os originais foram disponibilizados neste processo, pela primeira vez, para consulta dos advogados e juízes.
Fonte
O 5.º julgamento do caso de corrupção do ex-secretário das Obras Públicas de Macau, Ao Man Long, a cumprir 28 anos e meio de prisão desde dezembro de 2006, terminou hoje no Tribunal Judicial de Base ao fim de cerca de um ano marcado por várias peripécias que fizeram história e deram algumas dores de cabeça ao coletivo de juízes, que hoje proferiu uma sentença que admitiu poder apresentar “deficiências”.
O empresário Pedro Chiang, de nacionalidade portuguesa e cambojana, foi a figura mais mediática deste processo por ter decidido apresentar-se em 2009 às autoridades de Portugal, a quem pediu para ser julgado em Lisboa, uma possibilidade negada por Macau.
Apesar de ausente no banco dos réus, o empresário foi hoje condenado a uma pena de 6 anos e 10 meses de prisão por oito crimes de corrupção ativa, a pena mais pesada dos 13 arguidos, que iam acusados de subornarem Ao Man Long para receberem adjudicações de serviços e obras públicas ou de estarem envolvidos nesse processo.
A defesa de Pedro Chiang foi a que gerou também mais controvérsia com as duras críticas que teceu à forma como o processo foi conduzido, com especial enfoque na forma como os blocos onde Ao Man Long anotava de forma codificada os seus negócios, conhecidos como “cadernos da amizade”, foram apreendidos e fundamentaram a maior parte da acusação do caso.
Os “cadernos da amizade” foram apreendidos pelo Comissariado contra a Corrupção (CCAC) na residência do ex-governante, sem a presença deste ou a de um seu representante, e os originais foram disponibilizados neste processo, pela primeira vez, para consulta dos advogados e juízes.
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