“Tal país, tal WikiLeaks!”, é o título da Revista 22, numa altura em que as revelações sobre as relações obscuras entre americanos e romenos chegam a Bucareste. Entre “o folhetim Mircea Geoana”, o líder do Partido Social Democrata (PSD) e atual presidente do senado, que pretende ser “o melhor político” do país e que “usa o avião de um magnata romeno para ir a Moscovo”, e os dossiês que provam a corrupção do senador Adrian Nastase (PSD), este verdadeiro “Cablegate do Dâmboviţa” (rio que atravessa Bucareste) oferece “um retrato brutal e deixa um gosto amargo”, afirma o semanário romeno. “Que fauna, que estupidez, que corrupção! A verdadeira Roménia é um Estado partilhado entre as oligarquias que controlam a finança e a comunicação social, e os políticos, para quem o interesse nacional serve apenas como moeda de troca!” Aqui
O Presidente do parlamento Europeu assinou um documento que pretende aplicar novas e severas regras para os deputados, a propósito do crescente escândalo de corrupção naquele órgão de soberania. Esta medida coincide com a anterior vontade demonstrada pelo responsável máximo da Assembleia, para “limpar a casa” O jornal Sunday Times revelou que alguns eurodeputados aceitaram verbas de jornalistas representantes de grupos de pressão. Os políticos em causa concordaram em apresentar alterações à directiva referente aos Sistemas de Garantia de Depósitos, e destinada a proteger os clientes contra a falência dos bancos, conforme aparece agora, nos documentos oficiais do Parlamento. Olivier Hoedeman, do organismo regente sobre a transparência e ética nos “lobbys” refere que existe um grupo de deputados que exerce uma segunda profissão. A questão é que essa segunda actividade, por vezes, envolve conflitos de interesses. Assim, este é um assunto que deve ser discutido seriamente devido a existir uma margem muito curta entre os conflitos de interesses e a corrupção. O que não é aceitável para cidadãos europeus. Aqui
Preso em 2003 durante as investigações da Operação Anaconda, da Polícia Federal, poderá cumprir resto da pena em regime aberto. O ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém I, na zona leste de São Paulo, por volta das 0h50 deste sábado, após a justiça conceder o benefício para ele cumprir o restante de sua pena, de 12 anos e oito meses, em regime aberto. O magistrado estava preso acusado pela prática de crimes de denunciação caluniosa, extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, abuso de poder e corrupção passiva. Ele foi preso em 2003 por agentes da Polícia Federal durante a Operação Anaconda, que revelou um esquema de venda de sentença que envolvia juízes, advogados, clientes e policiais. Na operação foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e oito pessoas foram presas, por determinação do Tribunal Regional Federal. Todo o material de provas reunido durante a investigação possibilitou que o Ministério Público oferecesse denúncia criminal em relação aos integrantes da organização pelos crimes de formação de quadrilha, prevaricação, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, facilitação ao contrabando, lavagem de dinheiro e concussão. Os membros da quadrilha atuavam na intermediação de sentenças judiciais favoráveis. Aqui
Carmen Wanda R. Schneider, 38 anos, professora de Carazinho (RS) - A imagem do Brasil no exterior melhorou nos últimos anos, mas ainda somos vistos como um País onde impera a corrupção e a violência. Como mudar isto? Presidente Dilma - Você tem razão em dizer que a nossa imagem vem melhorando no exterior. Isso é resultado da nossa política de crescimento econômico com democracia e inclusão social. Em relação à corrupção e à violência, ainda temos muito o que avançar, mas os problemas estão sendo enfrentados com firmeza. A Polícia Federal vem atuando em parceria principalmente com a Controladoria-Geral da União, com o Tribunal de Contas da União, Receita Federal, INSS e Ibama. Somente em 2010, foram realizadas 63 operações especiais, que chegaram aos níveis mais altos da hierarquia das organizações criminosas. Fica a impressão de que a corrupção está aumentando, mas o que cresce mesmo é a investigação e a identificação dos criminosos. A PF desenvolve também um processo importantíssimo de integração com as forças de segurança estaduais, a exemplo do que ocorreu recentemente nas ocupações de morros no Rio de Janeiro. Aliás, o governo federal trabalha junto com o governo do Rio no projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Entramos com obras de infraestrutura, com programas para os jovens, que oferecem esportes, lazer e cursos de capacitação. Da mesma forma, implantamos os Territórios de Paz nos locais em que a juventude vive em situação de vulnerabilidade. São mais de 90 ações de repressão e de prevenção do crime. Estes são apenas alguns exemplos das nossas iniciativas na área da Segurança Pública. Aqui
A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção será relançada nesta tarde. O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) assumirá a secretaria-geral do grupo, e o deputado Francisco Praciano (PT-AM) a coordenação. A frente vai apresentar ao presidente da Câmara, Marco Maia, em data ainda a ser definida, uma lista de projetos de lei de combate à corrupção prontos para votação no plenário, e pedir que tenham prioridade na pauta de votações. Cerca de 100 propostas que tratam direta ou indiretamente do tema tramitam nas comissões da Câmara, e abrangem a administração pública, o Poder Judiciário, os tribunais de Contas e o Ministério Público. Confirmaram presença na solenidade o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage; o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), César Mattar Jr.; e a representante do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, Isis Caroline Paro de Oliveira. Aqui
O Primeiro-Ministro da China, Wen Jiabao, afirmou dias atrás que a situação da corrupção no país ainda é grave. Ele exigiu mais esforços na luta contra a corrupção. Wen assinalou que a corrupção em alguns setores está em grande escala. A razão fundamental é a falta de melhoria e supervisão na execução efetiva de sistemas, que resultam em poderes sem controle. Wen ainda informou que em 2011 a China vai investigar casos de abuso de poder e prevaricação dos dirigentes. Aqui