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Os irmãos do ex-ministro Sudani trabalhavam como seus assessores, mas ambos desapareceram no fim de abril quando já eram investigados e estavam prestes a serem detidos. A polícia chegou a entrar no prédio do ministério para prender os suspeitos, mas foi recebida a tiros pelos próprios guardas que faziam a segurança do edifício público. Aproveitando a confusão, os irmãos escaparam pela porta dos fundos. Apenas um deles foi detido, após a montagem de um cerco policial.
Uma audiência agendada para hoje, determinará se Sudani, que nega qualquer irregularidade em seu mandato à frente da pasta, terá de pagar pelas acusações direcionadas aos crimes supostamente cometidos durante a sua gestão.
Um relatório publicado pelo comitê anticorrupção do país garante que há 997 mandados de detenção já expedidos, sendo que 53 seriam destinados a ocupantes de altos cargos, como diretores gerais entre outras elevadas atribuições na estrutura da máquina pública. O documento declara ainda que 51 funcionários foram detidos em abril e 69 neste mês, sendo que 33 apenas no domingo.
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