(foto retirada em http://www.saldanhasanches.pt/)
Notícia do SOL aqui.
Algumas passagens:
«A partir de agora só haverá obras para os eleitos e as empresas vão ter que pagar muito caro por essas obras», argumenta Saldanha Sanches.A medida «vai deixar as empresas de construção totalmente na mão do decisor», sustentou Saldanha Sanches. (…)
… é uma «perigosa ilusão nos munícipes de que o dinheiro que está ser mal gasto, esbanjado ou roubado, pura e simplesmente, não é deles, é de um ente misterioso, é do Estado, alguma coisas que paira acima deles».
«Isso é péssimo», conclui.
As pessoas devem saber que «a boa ou má gestão municipal deve significar mais ou menos impostos sobre elas», preconiza Saldanha Sanches. Nesse sentido, e para acabar com a percepção de que todo o dinheiro vem de fora, defendeu “mais importância para os impostos municipais e menos importância para os impostos que vêm do Orçamento Geral do Estado”. (…)
Na situação actual, insistiu, «as pessoas pensam que o dinheiro vem de algures, não vem delas», isto porque «não vêem uma relação directa entre o seu esforço financeiro, como contribuintes, e o gasto da câmara». Em resultado disso, completou, «tendem a favorecer câmaras que gastam em relação a câmaras que são eficientes».
«O crime é premiado, no sentido em que o excesso de despesa pública não é penalizado», acentuou Saldanha Sanches.
Questionado sobre se há uma relação entre a corrupção e o populismo, o especialista respondeu: «O populismo é um mero disfarce, pode justificar tudo, é uma forma de tentar mostrar às pessoas que tudo é possível e que tudo se pode obter».
Saldanha Sanches justificou a sua tese com um exemplo: «Quando Alberto João Jardim culpa o continente pelas suas dificuldades financeira está a fazer populismo financeiro, porque é evidente que também nas regiões o esforço financeiro devia vir dos seus próprios habitantes. A redistribuição só cria monstros políticos».
A corrupção e o populismo «são males semelhantes», na sua óptica. «A corrupção é o não crescimento da economia. Quando vemos o país a receber fundos estruturais e a economia a não crescer (…) uma das razões é claramente corrupção».
Frases proferidas por Saldanha Sanches numa Conferência realizada em Gondomar sobre “Corrupção e Populismo” organizada pelo BE e com a participação do jornalista Joaquim Fidalgo, o constitucionalista e ex-governador civil de Braga Pedro Bacelar Vasconcelos e o deputado João Semedo.
Algumas passagens:
«A partir de agora só haverá obras para os eleitos e as empresas vão ter que pagar muito caro por essas obras», argumenta Saldanha Sanches.A medida «vai deixar as empresas de construção totalmente na mão do decisor», sustentou Saldanha Sanches. (…)
… é uma «perigosa ilusão nos munícipes de que o dinheiro que está ser mal gasto, esbanjado ou roubado, pura e simplesmente, não é deles, é de um ente misterioso, é do Estado, alguma coisas que paira acima deles».
«Isso é péssimo», conclui.
As pessoas devem saber que «a boa ou má gestão municipal deve significar mais ou menos impostos sobre elas», preconiza Saldanha Sanches. Nesse sentido, e para acabar com a percepção de que todo o dinheiro vem de fora, defendeu “mais importância para os impostos municipais e menos importância para os impostos que vêm do Orçamento Geral do Estado”. (…)
Na situação actual, insistiu, «as pessoas pensam que o dinheiro vem de algures, não vem delas», isto porque «não vêem uma relação directa entre o seu esforço financeiro, como contribuintes, e o gasto da câmara». Em resultado disso, completou, «tendem a favorecer câmaras que gastam em relação a câmaras que são eficientes».
«O crime é premiado, no sentido em que o excesso de despesa pública não é penalizado», acentuou Saldanha Sanches.
Questionado sobre se há uma relação entre a corrupção e o populismo, o especialista respondeu: «O populismo é um mero disfarce, pode justificar tudo, é uma forma de tentar mostrar às pessoas que tudo é possível e que tudo se pode obter».
Saldanha Sanches justificou a sua tese com um exemplo: «Quando Alberto João Jardim culpa o continente pelas suas dificuldades financeira está a fazer populismo financeiro, porque é evidente que também nas regiões o esforço financeiro devia vir dos seus próprios habitantes. A redistribuição só cria monstros políticos».
A corrupção e o populismo «são males semelhantes», na sua óptica. «A corrupção é o não crescimento da economia. Quando vemos o país a receber fundos estruturais e a economia a não crescer (…) uma das razões é claramente corrupção».
Frases proferidas por Saldanha Sanches numa Conferência realizada em Gondomar sobre “Corrupção e Populismo” organizada pelo BE e com a participação do jornalista Joaquim Fidalgo, o constitucionalista e ex-governador civil de Braga Pedro Bacelar Vasconcelos e o deputado João Semedo.
Sem comentários:
Enviar um comentário