As denúncias sobre corrupção envolvendo os três Poderes de Mato Grosso do Sul já estão sendo analisadas "com todo o rigor", afirmou a corregedora Eliana Calmon. O relatório sobre a inspeção realizada no TJ-MS (Tribunal de Justiça) nessa semana deve ficar pronto em fevereiro, segundo a magistrada.
Ela disse que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) espera não ter a confirmação do envolvimento de desembargadores do TJ-MS no esquema de corrupção. Porém, esclareceu já ter conhecimento de informações sobre corrupção no Estado.
"Conversei sobre o problema com a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seção Mato Grosso do Sul) entre outras organizações. Não se pode deixar de dizer que há uma denúncia de mensalão. Mas não estamos procurando isso. Estamos avaliando toda a documentação possível", disse a ministra.
O "mensalão", conforme as denúncias exibidas pela imprensa, consiste na divisão da sobra do duodécimo destinado à Assembleia Legislativa entre deputados estaduais, o governador reeleito André Puccinelli (PMDB), altos funcionários do TJ-MS e Ministério Público Estadual (MPE).
Dependendo do total da arrecadação de impostos, o repasse (duodécimo) para a Assembleia passa de R$ 11 milhões por mês. Segundo as denúncias, Puccinelli recebia "mensalão" de R$ 2 milhões, o MPE R$ 300 mil, o TJ-MS R$ 900 mil e os deputados ficavam com o restante. Conforme a denúncia, os pagamentos foram feitos até agosto deste ano, antes do esquema ser "vazado" pelo deputado Ary Rigo (PSDB), em vídeo divulgado pela internet em setembro. (com informações do Estadão)
Fonte - Mediamax
Ela disse que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) espera não ter a confirmação do envolvimento de desembargadores do TJ-MS no esquema de corrupção. Porém, esclareceu já ter conhecimento de informações sobre corrupção no Estado.
"Conversei sobre o problema com a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seção Mato Grosso do Sul) entre outras organizações. Não se pode deixar de dizer que há uma denúncia de mensalão. Mas não estamos procurando isso. Estamos avaliando toda a documentação possível", disse a ministra.
O "mensalão", conforme as denúncias exibidas pela imprensa, consiste na divisão da sobra do duodécimo destinado à Assembleia Legislativa entre deputados estaduais, o governador reeleito André Puccinelli (PMDB), altos funcionários do TJ-MS e Ministério Público Estadual (MPE).
Dependendo do total da arrecadação de impostos, o repasse (duodécimo) para a Assembleia passa de R$ 11 milhões por mês. Segundo as denúncias, Puccinelli recebia "mensalão" de R$ 2 milhões, o MPE R$ 300 mil, o TJ-MS R$ 900 mil e os deputados ficavam com o restante. Conforme a denúncia, os pagamentos foram feitos até agosto deste ano, antes do esquema ser "vazado" pelo deputado Ary Rigo (PSDB), em vídeo divulgado pela internet em setembro. (com informações do Estadão)
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