O documentário transmitido pela BBC na última segunda-feira acusando Ricardo Teixeira e outros cartolas do futebol internacional de corrupção já chegou aos ouvidos dos dirigentes do COI (Comitê Olímpico Internacional). Nesta terça, a entidade divulgou comunicado avisando que pretende investigar os nomes citados pelas acusações do programa “Panorama”, entre eles o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
“O COI tomou conhecimento das acusações feitas pelo “Panorama” da BBC e pedirá aos produtores do programa que repassem quaisquer evidências às autoridades responsáveis”, diz texto do Comitê. “O COI tem tolerância zero contra corrupção e vai encaminhar o assunto à sua Comissão de Ética”.
Segundo o documentário exibido pelo COI, Teixeira teria recebido US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) da ISL, empresa que negociava os direitos de transmissão da Copa e faliu em 2001. O pagamento foi realizado em 21 vezes, por meio da empresa de 'fachada' Sanud, companhia essa que teria ligações - jamais confirmadas - com o cartola brasileiro.
Além de Teixeira, os nomes do presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Nicolas Leoz, e do presidente da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatou, também constam nas denúncias. Os supostos subornos fazem parte de documentos confidenciais que listam 175 pagamentos, e o valor total chega a US$ 100 milhões (cerca de R$ 170 milhões). Os dirigentes também aparecem em ilegalidades na revenda de ingressos da Copa.
Tanto a CBF quanto a Fifa se limitaram a dizer que tais denúncias já foram apuradas. “As questões sobre o caso ISL/ISMM datam de vários anos e foram tratadas pelas autoridades competentes suíças”, afirma a Fifa em um comunicado. “É importante ressaltar novamente o fato de que nenhum funcionário da Fifa foi acusado de qualquer crime no mesmo processo. Além disso, é importante lembrar que a decisão foi tomada sobre assuntos que ocorreram antes do ano 2000, e não houve nenhuma condenação judicial contra a Fifa. O caso está definitivamente encerrado”.
Já o COI avisou que investigará o caso. Mas o Comitê pretende direcionar seus estudos sobre Issa Hayatou, já que o dirigente camaronês é membro do COI desde 2001, tendo, inclusive, participado da comissão que monitorou os preparativos para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Fonte - UOL
“O COI tomou conhecimento das acusações feitas pelo “Panorama” da BBC e pedirá aos produtores do programa que repassem quaisquer evidências às autoridades responsáveis”, diz texto do Comitê. “O COI tem tolerância zero contra corrupção e vai encaminhar o assunto à sua Comissão de Ética”.
Segundo o documentário exibido pelo COI, Teixeira teria recebido US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) da ISL, empresa que negociava os direitos de transmissão da Copa e faliu em 2001. O pagamento foi realizado em 21 vezes, por meio da empresa de 'fachada' Sanud, companhia essa que teria ligações - jamais confirmadas - com o cartola brasileiro.
Além de Teixeira, os nomes do presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Nicolas Leoz, e do presidente da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatou, também constam nas denúncias. Os supostos subornos fazem parte de documentos confidenciais que listam 175 pagamentos, e o valor total chega a US$ 100 milhões (cerca de R$ 170 milhões). Os dirigentes também aparecem em ilegalidades na revenda de ingressos da Copa.
Tanto a CBF quanto a Fifa se limitaram a dizer que tais denúncias já foram apuradas. “As questões sobre o caso ISL/ISMM datam de vários anos e foram tratadas pelas autoridades competentes suíças”, afirma a Fifa em um comunicado. “É importante ressaltar novamente o fato de que nenhum funcionário da Fifa foi acusado de qualquer crime no mesmo processo. Além disso, é importante lembrar que a decisão foi tomada sobre assuntos que ocorreram antes do ano 2000, e não houve nenhuma condenação judicial contra a Fifa. O caso está definitivamente encerrado”.
Já o COI avisou que investigará o caso. Mas o Comitê pretende direcionar seus estudos sobre Issa Hayatou, já que o dirigente camaronês é membro do COI desde 2001, tendo, inclusive, participado da comissão que monitorou os preparativos para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Fonte - UOL
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