A corrupção política em Espanha, ligada nomeadamente aos negócios imobiliários, deu origem nos últimos dez anos ao desvido de cerca de 4200 milhões de euros, segundo noticiou hoje o jornal espanhol de centro-direita “El Mundo”. O diário fundamenta esta estimativa em cerca de 30 investigações lançadas nos últimos dez anos pela justiça espanhola, nomeadamente o famoso caso Malaya de corrupção urbanística em Marbella, no Sul de Espanha (2400 milhões de euros desviados).“El Mundo” lembra os caos mais recentes em curso nas ilhas Baleares (62 milhões), na localidade catalã de Santa Coloma (45 milhões) o ainda o chamado caso Gürtel (45 milhões) de desvio de fundos por empresas ligadas ao Partido Popular (PP, de direita). O diário lembra em editorial que, segundo uma sondagem recente, 89 por cento dos seus leitores pensam que existem fenómenos de corrupção na localidade onde residem. E pede uma série de medidas visando nomeadamente o endurecimento das sanções contra os corruptos e a reforma das leis eleitorais e das que regem o financiamento partidário em Espanha. Segundo “El Mundo”, entre 2005 e 2008 a Espanha desceu da 25ª para a 28ª posição na lista dos países menos corruptos elaborada pela ONG Transparency International. Aqui.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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