O dinheiro que os portugueses enviaram no primeiro semestre para os "off-shore" chegava e sobrava para pagar o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia sobre o Tejo.
Segundo o relatório de Agosto do Banco de Portugal, a verba aplicada em produtos sedeados em "off-shores" superou em Junho os seis mil milhões de euros, mais do que os cinco mil milhões orçamentados para estas duas obras.
Se nos últimos quatro meses de 2008, os portugueses retiraram dos paraísos fiscais 3,9 mil milhões de euros por causa da falência de vários bancos, a situação inverteu-se por completo nos primeiros seis meses de 2009.
Em Janeiro, os portugueses colocaram nestas zonas de isenções fiscais ou baixa tributação 694 milhões de euros, mas em Maio esse valor tinha aumentado para 1,4 mil milhões.
Na leitura do professor universitário Nogueira Leite, o aumento das poupanças em "off-shores" pode ser atribuído a mais poupança e mais aplicações bancárias em paraísos fiscais.
«Os portugueses que mantêm emprego tiveram um importante aumento do rendimento disponível. Parte disso ajuda a explicar a momentânea melhor situação do consumo privado e por outro lado também o aumento da poupança», acrescentou este ex-secretário de Estado do Tesouro à TSF.
Para este especialista, enviar dinheiro para "off-shores" é uma prática legítima desde que os depositantes cumpram as regras e normas de comunicação às autoridades já existentes em Portugal para estes depósitos.
Segundo o relatório de Agosto do Banco de Portugal, a verba aplicada em produtos sedeados em "off-shores" superou em Junho os seis mil milhões de euros, mais do que os cinco mil milhões orçamentados para estas duas obras.
Se nos últimos quatro meses de 2008, os portugueses retiraram dos paraísos fiscais 3,9 mil milhões de euros por causa da falência de vários bancos, a situação inverteu-se por completo nos primeiros seis meses de 2009.
Em Janeiro, os portugueses colocaram nestas zonas de isenções fiscais ou baixa tributação 694 milhões de euros, mas em Maio esse valor tinha aumentado para 1,4 mil milhões.
Na leitura do professor universitário Nogueira Leite, o aumento das poupanças em "off-shores" pode ser atribuído a mais poupança e mais aplicações bancárias em paraísos fiscais.
«Os portugueses que mantêm emprego tiveram um importante aumento do rendimento disponível. Parte disso ajuda a explicar a momentânea melhor situação do consumo privado e por outro lado também o aumento da poupança», acrescentou este ex-secretário de Estado do Tesouro à TSF.
Para este especialista, enviar dinheiro para "off-shores" é uma prática legítima desde que os depositantes cumpram as regras e normas de comunicação às autoridades já existentes em Portugal para estes depósitos.
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