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domingo, 11 de outubro de 2009

Rede de corrupção faz limpeza no PP

O caso Gurtel, relacionado com uma gigantesca rede de corrupção em que estão envolvidas figuras importantes do Partido Popular (PP) e empresários em Espanha, fez ontem mais vítimas. De facto, depois do afastamento de três deputados da Assembleia Municipal de Madrid e da renúncia aos cargos pelos ex-presidentes de câmara de Boadilla e Pozuelo, o líder da Comunidade Valenciana, Francisco Camps, deixou cair o seu ‘vice’, Ricardo Costa.
Após ter sido divulgado o sumário deste megaprocesso de corrupção, os deputados madrilenos Alberto López Viejo, Benjamín Martín Vasco e Alfonso Bosch, envolvidos no processo, foram expulsos na quinta-feira do grupo popular e passaram a integrar o chamado ‘grupo misto’ da Assembleia Municipal. O mesmo aconteceu aos ex-presidentes de câmara de Pozuelo, Jesús Sepúlveda, e de Boadilla, Arturo González Panero, que mantêm, no entanto, os cargos de vereadores.
Ontem, Camps acabou por ceder às pressões do líder popular, Mariano Rajoy, e afastou Ricardo Costa, secretário-geral do PP em Valência e o porta-voz do grupo na Assembleia Municipal da comunidade. Este reagiu à decisão afirmando que se recusa a ser o bode expiatório do caso Gurtel em Valência e adiantou que agiu em “total lealdade” ao seu chefe, Francisco Camps.
Recorde-se que o presidente da Comunidade Valenciana está igualmente envolvido neste escândalo. Em 15 de Maio deste ano, foi formalmente imputado no caso Gurtel mas, em Agosto, o Supremo Tribunal da Comunidade Valenciana arquivou o caso, por falta de provas.
O sumário acusa 17 políticos do PP de receberem subornos e presentes da rede de corrupção liderada pelo empresário Francisco Correa.

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