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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Docentes e discentes instados a combaterem corrupção nas escolas

O director da escola Ngola Kiluange, Manuel Inácio, instou hoje, segunda-feira, em Luanda, os estudantes e docentes do ensino não universitário a denunciarem todo tipo de corrupção, de modos a que a reforma no sistema alcance os objectivos desejados.
Segundo o responsável, que apresentou o tema “Os instrumentos do Ministério da Educação no combate à corrupção” em representação do delegado provincial, André Soma, fez saber que este mal deve ser banido para não se arrastar aos níveis subsequentes, bem como onde os quadros formados forem trabalhar.
Para ele, os estudantes não podem transitar de classe usando o suborno, porque correrão o risco de, por arrasto, levarem o “vício” para as instituições públicas ou em outros sectores da vida, comprometendo assim o desenvolvimento do país.
“Independentemente dos instrumentos usados pelo ministério para o combate a este mal, os próprios alunos devem ser os primeiros a sanarem a corrupção, porque os principais prejudicados são eles, que serão mal formados”, defendeu.
Por seu turno, o representante do Ministério da Educação Jacinto Felizardo Cabral, que falou sobre "A reforma educativa e seus objectivos", fez saber que os métodos da reforma visam, dentre outros objectivos, acabar com a corrupção, através da sua dinamização no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo ele, a corrupção deve ser vista na reforma de forma ampla que vai desde o sistema burocrático até à aquisição de declarações e certificados, o processo de acesso às escolas e por fim o suborno aluno/professor.
Para ele, este problema está a ser ultrapassado com a introdução de novos conteúdos, melhoria das condições laborais do professor, pressupostos que vão criar bases para um ensino de qualidade.
“Desde 2004, início da reforma no sistema educativo não universitário, foram construídas quatro mil e 500 salas de aula, que permitiu a inserção de mais crianças no sistema, daí que a taxa de reprovação caiu de 32 para 22 porcento, a de conclusão cresceu de 43 para 54 porcento, estando o abandono em 25 porcento no sistema anterior e 24 actualmente, devido ainda há alguns problemas sociais, explicou.

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