Traficantes de armas que atuam na Amazônia recrutam moradores do Pará para transportar os carregamentos. Segundo a Polícia Federal, as armas saem do Suriname e seguem em mar aberto até chegar ao Pará, onde são usadas em assaltos a bancos que apavoram moradores do interior do estado. E, segundo a polícia, parte dos armamentos segue para o Sudeste do país.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também está preocupada com a Amazônia e anunciou que vai instalar na região um escritório para desenvolver programas de combate a crimes como o tráfico de drogas e armas. “É uma questão de soberania nacional, de evitar que o crime organizado se instale e comece a ameaçar o funcionamento do estado de direito”, comentou o representante da ONU Bo Mathiasen. Ele disse ainda que não basta treinar policiais e militares para vigiar melhor a fronteira. É preciso combater também outro problema: a corrupção: "O grande problema do crime organizado é também o poder de corromper. É muito dinheiro que está envolvido e, uma vez que você tem corrupção, você tem o poder de compra através da corrupção. O dinheiro, infelizmente, às vezes fala muito alto."
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