A intensa pressão da direcção nacional do Partido Popular (PP) espanhol sobre a liderança regional em Valência traduziu-se ontem na substituição formal do secretário--geral e porta-voz parlamentar do partido. Uma substituição anunciada ao final da manhã depois de na tarde de terça-feira uma sucessão de comunicados contraditórios, do PP nacional, em Madrid, e da direcção regional, em Valência, terem causado grande confusão sobre a situação em que se encontrava Ricardo Costa.
Em causa estava o afastamento de Costa dos dois cargos que ocupava pelo alegado envolvimento numa rede de corrupção que envolve 60 arguidos, entre eles 17 políticos do PP.
O PP de Valência insistia que Ricardo Costa mantinha a confiança da direcção regional e que se mantinha em funções, mas o PP nacional confirmava o seu afastamento dos cargos.
A confusão chegou ontem a servir de arma de ataque ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), na sessão de controlo ao Governo no Parlamento, com os deputados socialistas a usarem o caso para diluir as críticas do PP ao projecto de Orçamento de Estado para 2010. Finalmente e depois de intensos debates, o grupo parlamentar do PP reuniu-se, sob a presidência do presidente do Governo regional e líder do partido, Francisco Camps, aprovando a substituição de Costa pelo porta-voz adjunto, Rafael Maluenda.
Com esta decisão, o PP em Valência ratifica os anúncios da secretária-geral do PP a nível nacional de que Costa fora suspenso como porta-voz parlamentar.
Mas o caso não ficou por aqui e a confusão ainda se manteve algum tempo sobre se Costa ainda era ou não secretário-geral, até porque um comunicado do PP em Valência reiterava que Costa continuava nessa função. Pouco tempo depois corrigiu a informação e num segundo comunicado afirmou que afinal vai ser substituído no cargo de secretário-geral.
Esta substituição vai manter-se em vigor até "à finalização do expediente de investigação aberto pela direcção nacional do PP" em relação com o megaprocesso de corrupção, conhecido como caso Gurtel.
Em causa estava o afastamento de Costa dos dois cargos que ocupava pelo alegado envolvimento numa rede de corrupção que envolve 60 arguidos, entre eles 17 políticos do PP.
O PP de Valência insistia que Ricardo Costa mantinha a confiança da direcção regional e que se mantinha em funções, mas o PP nacional confirmava o seu afastamento dos cargos.
A confusão chegou ontem a servir de arma de ataque ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), na sessão de controlo ao Governo no Parlamento, com os deputados socialistas a usarem o caso para diluir as críticas do PP ao projecto de Orçamento de Estado para 2010. Finalmente e depois de intensos debates, o grupo parlamentar do PP reuniu-se, sob a presidência do presidente do Governo regional e líder do partido, Francisco Camps, aprovando a substituição de Costa pelo porta-voz adjunto, Rafael Maluenda.
Com esta decisão, o PP em Valência ratifica os anúncios da secretária-geral do PP a nível nacional de que Costa fora suspenso como porta-voz parlamentar.
Mas o caso não ficou por aqui e a confusão ainda se manteve algum tempo sobre se Costa ainda era ou não secretário-geral, até porque um comunicado do PP em Valência reiterava que Costa continuava nessa função. Pouco tempo depois corrigiu a informação e num segundo comunicado afirmou que afinal vai ser substituído no cargo de secretário-geral.
Esta substituição vai manter-se em vigor até "à finalização do expediente de investigação aberto pela direcção nacional do PP" em relação com o megaprocesso de corrupção, conhecido como caso Gurtel.
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