Raj Rajaratnam, o presidente executivo do Galleon Group, acusado de "insider trading" num processo iniciado pela polícia da bolsa americana, afirmou ontem que vai fechar os "hegde funds" que gere e entregar o dinheiro sob gestão aos clientes. Entre eles estão investidores portugueses. O Negócios contactou a CMVM para saber se os fundos de investimento e gestoras de património estavam expostas aos fundos comercializados pelos dois "hegde funds" acusados de abuso de informação privilegiada pela procurador de Nova Iorque, na sequência de uma investigação alargada da Securities and Exchange Comission. Fonte oficial do regulador português esclareceu que foram contactadas as diferentes sociedades de investimento nacionais. A conclusão: "Há uma gestora de patrimónios com exposição ao Galleon, mas é residual. Nos fundos não há qualquer posição". Mas não identificou a instituição em causa. E não foi possível esclarecer se os montantes eram da carteira própria da gestora de patrimónios ou dos clientes. A CMVM indicou, no entanto, que a sociedade portuguesa já dera ordem de resgate da participação. Segundo uma notícia publicada na terça-feira pelo "Wall Street Journal", o Galleon Group tinha já recebido pedidos para o levantamento de 1,3 mil milhões de dólares, no seguimento do escândalo que rebentou na sexta-feira passada.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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