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terça-feira, 27 de outubro de 2009

O 'vaivém' de documentos dos ingleses

A intervenção da polícia inglesa na investigação do caso Freeport já foi alvo de inúmeras referências. Depois de se ter elevado os ingleses à categoria de grande investigadores criminais, percebeu-se que, afinal, eles precisavam dos elementos recolhidos em Portugal como de pão para a boca.Agora, não conseguiram enviar os últimos documentos devido a uma falha informática.E tem sido assim a relação entre os investigadores portugueses com os elementos do Serious Fraud Office, uma agência inglesa vocacionada para a investigação de crimes económicos. Depois de terem despertado para o Freeport, dois anos após o Ministério Público do Montijo ter enviado um carta rogatória pedindo informações, a polícia inglesa deslocou-se a Portugal, alegadamente com vontade e interesse para investigar o caso.
Mas, como se confirmou pela leitura da resposta à carta rogatória (publicada na íntegra pelo DN), a polícia inglesa queria mais elementos da investigação portuguesa e pouco ou nada adiantou.
Mas, por cá, mantinha-se o mito dos ingleses, que iriam "resolver" o caso Freeport. Enquanto este estado de espírito se mantinha em Portugal, por Inglaterra surgiam as primeiras críticas ao SFO pela forma como envolveram o nome do primeiro-ministro português, José Sócrates, no caso Freeport.Num artigo publicado em Julho deste ano no jornal The Times, Arturo John e Ben Rose, advogados da sociedade Hickman & Rose, arrasaram o trabalho do SFO na investigação deste caso concreto.
"O SFO está envolvido num fiasco que pode ter ditado o destino do primeiro-ministro português, José Sócrates, e determinado o resultado das eleições de Setembro", escreveram os juristas no prestigiado jornal londrino. Desconhece-se quais os passos em concreto que a investigação inglesa está a dar. Apenas se sabe que, no próximo mês de Dezembro, Charles Smith vai prestar novas declarações em Londres.

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