Os Estados Unidos deploraram hoje (quinta-feira) a decisão do presidente queniano Mwai Kibaki de reconduzir às suas funções o chefe da luta anti-corrupção do país, criticado pelo seu fraco balanço.
Kibaki renovou segunda-feira o mandato de cinco anos do juíz Aaron Ringera na direcção Comissão anti-corrupção do Quénia (KACC, sigla em inglês), sem consultar a Assembleia nacional ou o Conselho de administração da comissão.
"Esta recondução, e a maneira em que foi decidida, levanta questões particularmente inquietantes, nomeadamente em relação as míseras perfomances da KACC nos úlrimos cinco anos", declarou a embaixada dos Estados Unidos em Nairobi num comunicado.
A embaixada estima que uma consulta alargada sobre esta nomeação , embora não estritamente requerida pela lei, seria essencial para ganhar a confiança da população.
"A falta de consulta e de transparência colocam sérias questões quanto à vontade do governo de pôr termo a uma cultura de impunidade (...) , acrescenta a embaixada.
A renovação do mandato de Ringera proovocou uma vaga de protestos no seio da sociedade civil e levou a uma viva reacção do partido do Primeiro ministro Raila Odinga que pediu a revogação imediata do alto funcionário melhorpago do país (25.000 euros por mês).
Ringera foi várias vezes criticado pelo insucesso da comissão em levar perante a justiça os culpados dos dois principais escândalos de corrupção dos últimos anos no país.
Kibaki renovou segunda-feira o mandato de cinco anos do juíz Aaron Ringera na direcção Comissão anti-corrupção do Quénia (KACC, sigla em inglês), sem consultar a Assembleia nacional ou o Conselho de administração da comissão.
"Esta recondução, e a maneira em que foi decidida, levanta questões particularmente inquietantes, nomeadamente em relação as míseras perfomances da KACC nos úlrimos cinco anos", declarou a embaixada dos Estados Unidos em Nairobi num comunicado.
A embaixada estima que uma consulta alargada sobre esta nomeação , embora não estritamente requerida pela lei, seria essencial para ganhar a confiança da população.
"A falta de consulta e de transparência colocam sérias questões quanto à vontade do governo de pôr termo a uma cultura de impunidade (...) , acrescenta a embaixada.
A renovação do mandato de Ringera proovocou uma vaga de protestos no seio da sociedade civil e levou a uma viva reacção do partido do Primeiro ministro Raila Odinga que pediu a revogação imediata do alto funcionário melhorpago do país (25.000 euros por mês).
Ringera foi várias vezes criticado pelo insucesso da comissão em levar perante a justiça os culpados dos dois principais escândalos de corrupção dos últimos anos no país.
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