Os 16 bispos dos Regionais Oeste 1 e 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em visita "ad Limina", foram recebidos hoje por Bento XVI, em Castel Gandolfo.Antes de ouvirem o discurso do pontífice, o Arcebispo de Campo Grande, Dom Vitório Pavanello, dirigiu uma saudação ao Santo Padre, em nome dos bispos. "Estamos no fim da nossa Visita ad Limina, quando, pela primeira vez, nós bispos dos regionais Oeste I e Oeste II da CNBB, temos a graça de nos encontrar com Vossa Santidade, como Papa eleito para governar a santa Igreja, e através de vossa pessoa, sentir o pulsar do coração da Igreja católica que tanto nós amamos" – afirmou. Dom Pavanello fez uma síntese do relatório apresentado a Bento XVI sobre a vida da Igreja em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul.Nos dois regionais, o arcebispo destacou o crescimento, em número e em qualidade, do clero diocesano; o despertar sempre mais numeroso de agentes de pastoral formados por leigos e leigas; a adoção do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos; e a prioridade à pastoral da Família.Quanto aos desafios, Dom Pavanello citou as seitas evangélicas que, em sua maioria, "são terrivelmente agressivas, tornando quase impossível a tentativa de aproximação e de diálogo ecumênico", com o conseqüente êxodo de grande número de fiéis. Citou ainda a política indigenista, sobretudo em Mato Grosso do Sul, onde a maioria dos índios Guaranis e Kadiweus estão sendo sempre mais encurralados em pequenas áreas. "Podemos afirmar que a única voz em sua defesa é a Igreja" – disse.No campo político, o desafio é representado pela corrupção, "que grassa em todas as esferas do Governo. Para não comprometer-se com ela, às vezes acabamos por ficar longe dos centros decisórios".
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
-
O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário