Dois homens foram detidos quinta-feira e várias pessoas foram hoje entregues ao Ministério Público de Macau por alegadas práticas de corrupção eleitoral que envolviam a oferta de vantagens em troca de votos, informaram as autoridades.
Segundo uma nota do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC), “suspeita-se haver pessoas que procederam à recolha de elementos de identificação junto de eleitores, a quem prometeram 500 a 700 patacas (43 a 60 euros) de vantagem, sendo-lhes exigido que, no dia das eleições, se concentrem em restaurantes indicados, para depois se deslocarem às assembleias de voto para votar em certa candidatura”.
O CCAC investigou o caso nos últimos dias, tendo interrogado alguns indivíduos e efectuado buscas, que lhe permitiram detectar “indícios de um conjunto de práticas de corrupção eleitoral bem organizadas, com distribuição detalhada de tarefas”.
“Vários indivíduos confessaram que, após entrega dos seus dados pessoais, alguém lhes prometeu 500 a 700 patacas, mas deveriam votar na lista da candidatura indicada, tendo revelado ainda alguns locais de concentração no dia das eleições”, acrescenta o comunicado do CCAC.
O organismo adianta ainda que, num dos locais onde efectuou buscas, encontrou uma suposta lista de eleitores subornados, com cerca de 300 nomes, que estaria na posse do líder do grupo.
Este é o primeiro caso de corrupção eleitoral nas legislativas deste ano denunciado pelas autoridades de Macau.
Na pré-campanha, o Comissariado contra a Corrupção recebeu mais de uma centena de denúncias de corrupção eleitoral, três das quais motivaram investigações.
As legislativas de 2005 levaram aos tribunais sete casos de corrupção eleitoral, cinco dos quais já foram julgados, com 40 dos 75 réus considerados culpados.
O sexto e penúltimo caso de corrupção eleitoral, respeitante à compra e venda de votos nas legislativas de 2005, será julgado em Outubro.
Segundo uma nota do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC), “suspeita-se haver pessoas que procederam à recolha de elementos de identificação junto de eleitores, a quem prometeram 500 a 700 patacas (43 a 60 euros) de vantagem, sendo-lhes exigido que, no dia das eleições, se concentrem em restaurantes indicados, para depois se deslocarem às assembleias de voto para votar em certa candidatura”.
O CCAC investigou o caso nos últimos dias, tendo interrogado alguns indivíduos e efectuado buscas, que lhe permitiram detectar “indícios de um conjunto de práticas de corrupção eleitoral bem organizadas, com distribuição detalhada de tarefas”.
“Vários indivíduos confessaram que, após entrega dos seus dados pessoais, alguém lhes prometeu 500 a 700 patacas, mas deveriam votar na lista da candidatura indicada, tendo revelado ainda alguns locais de concentração no dia das eleições”, acrescenta o comunicado do CCAC.
O organismo adianta ainda que, num dos locais onde efectuou buscas, encontrou uma suposta lista de eleitores subornados, com cerca de 300 nomes, que estaria na posse do líder do grupo.
Este é o primeiro caso de corrupção eleitoral nas legislativas deste ano denunciado pelas autoridades de Macau.
Na pré-campanha, o Comissariado contra a Corrupção recebeu mais de uma centena de denúncias de corrupção eleitoral, três das quais motivaram investigações.
As legislativas de 2005 levaram aos tribunais sete casos de corrupção eleitoral, cinco dos quais já foram julgados, com 40 dos 75 réus considerados culpados.
O sexto e penúltimo caso de corrupção eleitoral, respeitante à compra e venda de votos nas legislativas de 2005, será julgado em Outubro.
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