Só no mês de junho foram expulsos 43 servidores da administração pública federal envolvidos em atos de corrupção, o que representa 20% do total de funcionários desligados no ano, apontou hoje levantamento divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O total de expulsões registradas no mês passado foi o maior observado no ano. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, as expulsões chegaram a 210, resultado apenas inferior, desde 2003, ao observado no primeiro semestre de 2007, que chegou a 246. Esses números não incluem as empresas estatais, mas apenas órgãos da administração direta, autarquias e fundações públicas.As expulsões consideradas pela CGU abrangem demissões, destituições de cargo ou função e cassações de aposentadorias. O resultado não indica, contudo, o aumento da corrupção no setor público. De acordo com o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, o aumento no número de expulsões é reflexo de uma maior eficácia do sistema de corregedoria do governo federal. "Estamos apurando mais e descobrindo novos casos. Antes era bem difícil encontrar a abertura de um processo administrativo ou de uma sindicância", justificou.O levamento da CGU também apurou o número de funcionários expulsos do setor público nos últimos anos. De 2003 até o mês passado, foram 2.179 servidores. Questões relacionadas a improbidade administrativa - uso do cargo em proveito pessoal e o recebimento de propina - corresponderam a cerca de 70% das penalidades aplicadas (1.524). Os outros 30% são funcionários que agiram com indisciplina ou tiveram conduta não condizente com o seu cargo.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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