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domingo, 24 de maio de 2009

Moçambique identifica corrupção como o seu problema mais grave


«A directora do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), Ana Maria Gêmo, considera que a "corrupção não é a única chaga que mina o desenvolvimento do Estado, mas é certamente a mais grave".
Falando durante uma conferência sobre a corrupção como obstáculo ao desenvolvimento, Gémo admitiu que a "pequena corrupção", tal como abusos dos professores, os roubos, ou polícias que recebem subornos, é muito desenvolvida e torna a vida difícil para os cidadãos."A pequena corrupção afecta os cidadãos quando utilizam os serviços do Estado para o seu próprio enriquecimento. Isto torna o nosso crescimento e o nosso desenvolvimento impossíveis", frisou Maria Gêmo.A directora do Gabinete Central de Combate à Corrupção adiantou que várias medidas foram tomadas no combate á pequena corrupção, destacando que, de Janeiro a Outubro de 2008, foram processados 429 funcionários do Estado acusados de corrupção."Este mês (Janeiro de 2009), 10 funcionários da administração foram detidos em Maputo por práticas ilícitas", acrescentou.Para desencorajar os ladrões de fundos públicos, a pena máxima para um agente do Estado que desviar fundos públicos foi fixada em 24 anos de prisão."O GCCC tem como objectivo evitar este flagelo. A nossa preocupação é encorajar uma mudança para que todo o mundo trabalhe para ajudar o Estado. A luta contra a corrupção requer uma vontade colectiva real de todos os que trabalham no sector público, bem como a existência duma legislação eficaz e pertinente. Devemos participar todos neste combate", defendeu a directora da instância de luta contra a corrupção em Moçambique.Por seu turno, a ministra da Função Pública, Vitória Diogo, que participou na conferência dada pela directora do GCCC, exortou os funcionários do Estado a repensar a sua maneira de servir a população, a adoptar uma atitude mais conveniente e mais honesta para desempenhar as suas funções mais eficazmente.A conferência entra no quadro duma série de 20 reuniões sobre a corrupção em todo o país, destinadas essencialmente ao sector público.»

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