Vale a pena ver a reportagem da TVI aqui.
Congresso de médicos na Malásia acaba em «pirataria»
Congresso de médicos na Malásia acaba em «pirataria»
«Parece não haver limites para a imaginação da indústria farmacêutica quando se trata de seduzir os médicos portugueses. Imagine um jantar numa ilha paradisíaca em que todos os comensais se vestem de piratas. Foi mesmo assim, à pirata, o final da aventura científica de dezenas de médicos portugueses na Malásia. Uma aventura que meteu passeios de barco, praia e «shows» com danças orientais, avança a TVI.
A TVI convidou um grupo de médicos a recordar a história, mas a memória deste congresso na Malásia é um assunto delicado. Os médicos dizem que não se lembram de nada. Nem a reportagem fotográfica, em CD, que o laboratório J. Neves distribuiu como recordação aos clínicos que levou à Malásia, numa viagem de oito dias que terminou nesse tal jantar pirata, parece avivar-lhes a memória. E não consta que andem a tomar os medicamentos errados....
Congresso, praia e... pirataria
Vamos então ao programa que foi distribuído aos médicos pelo laboratório J. Neves. A comitiva, com cerca de 40 médicos, saiu de Lisboa no dia 4 de Novembro de 2008, onde de facto decorria um congresso internacional de Ginecologia.
Os médicos só chegaram ao outro lado do Mundo na madrugada do dia seguinte e foram transportados para um hotel de cinco estrelas. A tarde foi deixada livre para actividades particulares.
Ao terceiro dia, de manhã, o laboratório organizou uma visita à cidade. Após o almoço, a tarde ficou livre até ao jantar no Restaurante Saloma, após o qual todos desfrutaram de um «show» de danças típicas.
A manhã do quarto dia foi livre, mas, à tarde, novo avião, rumo a Langkawi, uma ilha a 700 quilómetros de distância do congresso. Os médicos foram alojados no Pelangi, um hotel-praia de cinco estrelas, típico dos pacotes turísticos de luxo.
O programa em Langkawi durou quatro noites e cinco dias. O dia 8 de Novembro foi inteiramente livre para actividades de carácter particular, como por exemplo uma banhoca na praia do hotel
No dia 9 regressou a acção, com um passeio em barco de recreio pela orla marítima da ilha. Foi uma boa oportunidade para conhecer praias com nomes exóticos, canseira compensada com um almoço de «barbecue».
«Médicos pagaram a própria viagem»
A administração do laboratório J. Neves recusou qualquer entrevista à TVI, mas enviou um comunicado escrito. Esse documento afirma que os médicos pagaram eles próprios a viagem à ilha de Langkawi, tendo viajado às 17h00 do dia 7 de Novembro e regressado ao meio-dia do dia seguinte.
Presume-se, pois, que os médicos tenham decidido interromper o congresso e gastar dinheiro para ir jantar com os funcionários do laboratório a 700 quilómetros de distância.
Torna-se é difícil imaginar onde arranjaram tempo para o passeio de barco documentado em fotografias.
E também não se percebe, sendo a explicação tão fácil para o laboratório, porque é que ela se revelou tão difícil para os próprios médicos.» Notícia aqui.
A TVI convidou um grupo de médicos a recordar a história, mas a memória deste congresso na Malásia é um assunto delicado. Os médicos dizem que não se lembram de nada. Nem a reportagem fotográfica, em CD, que o laboratório J. Neves distribuiu como recordação aos clínicos que levou à Malásia, numa viagem de oito dias que terminou nesse tal jantar pirata, parece avivar-lhes a memória. E não consta que andem a tomar os medicamentos errados....
Congresso, praia e... pirataria
Vamos então ao programa que foi distribuído aos médicos pelo laboratório J. Neves. A comitiva, com cerca de 40 médicos, saiu de Lisboa no dia 4 de Novembro de 2008, onde de facto decorria um congresso internacional de Ginecologia.
Os médicos só chegaram ao outro lado do Mundo na madrugada do dia seguinte e foram transportados para um hotel de cinco estrelas. A tarde foi deixada livre para actividades particulares.
Ao terceiro dia, de manhã, o laboratório organizou uma visita à cidade. Após o almoço, a tarde ficou livre até ao jantar no Restaurante Saloma, após o qual todos desfrutaram de um «show» de danças típicas.
A manhã do quarto dia foi livre, mas, à tarde, novo avião, rumo a Langkawi, uma ilha a 700 quilómetros de distância do congresso. Os médicos foram alojados no Pelangi, um hotel-praia de cinco estrelas, típico dos pacotes turísticos de luxo.
O programa em Langkawi durou quatro noites e cinco dias. O dia 8 de Novembro foi inteiramente livre para actividades de carácter particular, como por exemplo uma banhoca na praia do hotel
No dia 9 regressou a acção, com um passeio em barco de recreio pela orla marítima da ilha. Foi uma boa oportunidade para conhecer praias com nomes exóticos, canseira compensada com um almoço de «barbecue».
«Médicos pagaram a própria viagem»
A administração do laboratório J. Neves recusou qualquer entrevista à TVI, mas enviou um comunicado escrito. Esse documento afirma que os médicos pagaram eles próprios a viagem à ilha de Langkawi, tendo viajado às 17h00 do dia 7 de Novembro e regressado ao meio-dia do dia seguinte.
Presume-se, pois, que os médicos tenham decidido interromper o congresso e gastar dinheiro para ir jantar com os funcionários do laboratório a 700 quilómetros de distância.
Torna-se é difícil imaginar onde arranjaram tempo para o passeio de barco documentado em fotografias.
E também não se percebe, sendo a explicação tão fácil para o laboratório, porque é que ela se revelou tão difícil para os próprios médicos.» Notícia aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário