Em entrevista à «Rádio Renascença», Cravinho chega mesmo a apelar à intervenção do Presidente da República por estar em causa «um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas». Na sua opinião, trata-se de uma «pouca-vergonha e uma porta aberta à corrupção». Na sua opinião, a argumentação da Festa do Avante é um «argumento da carochinha».
Maria José Morgado segue a mesma linha de raciocínio, em entrevista ao «Diário Económico». Para a procuradora-geral adjunta, a subida dos donativos em dinheiro «aumenta a opacidade no financiamento» dos partidos.
Em reacção, o PS já considerou que Cravinho fala do que não sabe. O vice-presidente da bancada parlamentar, Ricardo Rodrigues, defende o diploma: «Não há a entrada de um cêntimo em nenhum partido que seja sindicável pelo Tribunal de Contas [e Constitucional]. A entrada de dinheiro vivo corresponde sempre a uma conta específica em relação a uma receita».
«A Festa do Avante é o símbolo daquilo que nós pretendemos com a entrada de dinheiro vivo que o Engenheiro Cravinho critica. O Partido Comunista terá de fazer um anexo específico desta conta, dizendo qual a despesa que teve com a festa ¿ com os actores, o café, o pão, tudo. E isso é sindicável pelo Tribunal Constitucional», esclareceu à Renascença.
Fonte artigo e foto: Portugal Diário
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