A Grã-Bretanha deseja que o Quénia tome medidas rigorosas contra a corrupção, revelou sábado a Mars Group, uma organização da sociedade civil internacional.Num relatório que cita um responsável britânico, Rob Macaire, a Mars Group declara que os doadores estão revoltados pelo desvio de milhões de dólares americanos destinados à educação primária neste país da África Oriental.Mais de 100 milhões de dólares americanos, essencialmente concedidos pelos doadores foram desviados por altos responsáveis do Governo pela falsificação escrituras nas contas."As vítimas destes desvios à grande escala cometidos pelos políticos são sempre os cidadãos ordinários. A corrupção enriquece mais ainda os mais ricos e empobrece os mais pobres. Reconhecemos todos que a corrupção é um flagelo", sublinha o relatório de McCaire.Pelo menos 20 eminentes personalidades entre as quais ministros, políticos e altos funcionários quenianos estão proibidos de entrada no Reino Unido."Reforçamos estes últimos anos as nossas capacidades de inquérito e perseguições contra os actores da corrupção no estrangeiro", indicou o responsável britânico.Uma outra medida anunciada é que a Grã-Bretanha "vai congelar os bens saídos da corrupção e depositados em bancos para os restituir ao Quénia".
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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