«66 câmaras serão inspeccionadasSessenta e seis câmaras e 12 juntas de freguesia deverão ser inspeccionadas até Outubro, de acordo com o plano da Inspecção-Geral da Administração Local (IGAL). Mais um vez, este organismo que controla as autarquias inscreve no seu plano de actividades a contratação de pessoal, nomeadamente trinta inspectores.
A maioria destas câmaras, entre as quais as de Guimarães, Santarém e Sines, não é submetida a qualquer inspecção desde 2000, havendo mesmo o caso de Celorico de Bastos, que desde 1998 não recebe a visita da IGAL. Ou seja, a vigilância está bem longe do previsto – uma inspecção por mandato autárquico.
As inspecções, que terminam em Outubro devido à realização de eleições, deverão contar com mais trinta inspectores, caso se cumpra o plano.»
A maioria destas câmaras, entre as quais as de Guimarães, Santarém e Sines, não é submetida a qualquer inspecção desde 2000, havendo mesmo o caso de Celorico de Bastos, que desde 1998 não recebe a visita da IGAL. Ou seja, a vigilância está bem longe do previsto – uma inspecção por mandato autárquico.
As inspecções, que terminam em Outubro devido à realização de eleições, deverão contar com mais trinta inspectores, caso se cumpra o plano.»
A notícia e foto aqui.
Infelizmente a corrupção graça nas autarquias e muitas das vezes não é perpetrada por presidentes das câmaras ou vereadores mas antes produto de interesses de funcionários já instalados há vários anos que chegam a legar lugares para familiares, amigos e conhecidos mediante concursos pouco claros. Cria-se depois um caldo de incompetência e impunidade, porque se protegem uns aos outros, e, por vezes, um clima de medo entre municipes que se atrevem a questionar os serviços sendo depois alvo de "retaliações" ou "boicotes" por parte dos respectivos funcionários.O problema é que estas situações são dificeis de provar.Veja-se o caso dos licenciamentos para obras.Uma parte da solução para estas situações seria entregar os serviços das autarquias a empresas privadas mediante concursos públicos transparentes. Poupar-se-ia muito dinheiro do erário público e usufruiria-mos de melhores serviços.
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