O líder do BE defendeu, este sábado, que é necessário fazer uma limpeza do sistema financeiro português, frisando que «num banco como o BPN havia administradores que entravam com sacos vazios para saírem com sacos cheios de notas» e que a justiça portuguesa nem sequer «chamou» nenhum desses administradores para saber o que fazia com o dinheiro.
Francisco Louçã disse ainda que não compreende como é que o Partido Socialista inviabilizou uma política de combate à corrupção.
O bloquista lembrou o exemplo do presidente da câmara de Braga, que, segundo o semanário Sol deste sábado, vendeu uma casa à Bragaparques, que por sua vez vendeu o imóvel a uma junta de freguesia, para defender a criação de uma lei que puna o enriquecimento ilícito.
«Ganharam todos. Mesquita Machado vendeu bem a sua vivenda, a Bragaparques comprou e vendeu mais caro, a junta de freguesia ficou com uma vivenda e a câmara municipal pagou, sendo presidida por Mesquita Machado, que comprou à Bragaparques a casa que tinha vendido» a essa empresa, disse.
Francisco Louçã proferiu estas declarações na Faculdade de Arquitectura do Porto durante a apresentação do candidato do Bloco de Esquerda à Câmara municipal do Porto, João Teixeira Lopes, que traçou como prioridade o combate à crise social.
Nas últimas eleições autárquicas, em 2005, Teixeira Lopes, sociólogo e professor da Faculdade de Letras do Porto, foi o candidato bloquista e obteve 4,5 dos votos.
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