
Pedro Santos Guerreiro: «A Caixa tinha poder para exigir ficar com as acções ao preço de mercado (Fino não tinha alternativa). E de fixar outras condições que não uma opção de compra ao preço de aquisição mais 6% a 8% ao ano. Se as acções disparem 50%, por que não há-de a Caixa ficar com todo o lucro, já que correu o risco (risco que, aliás, já está pagar, pois as acções já desvalorizaram)? Mais: por que não há-de a Caixa poder não vender de novo a Manuel Fino daqui a três anos?A CGD podia ter sido tronco mas decidiu ser junco. Foi uma opção.» Artigo e foto aqui.Rodrigo Moita de Deus no 31 da Armada (aqui e aqui)
Eu que não percebo nada de contabilidade
Aumentos de capital e outras entradas do Estado na Caixa:
Dezembro de 2007 – 150 milhões
Agosto de 2008 – 400 milhões
Outubro de 2008 – 390 milhões (venda de participações ao Estado)
Dezembro de 2008 – 1000 milhões
As minhas contas são à antiga. Não tenho talento nem criatividade para outras. Portanto: de Dezembro de 2007 até Março de 2009 o contribuinte (eu) enfiou 1940 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos. Recebeu 340 milhões. Faria de Oliveira disse hoje que ia entregar mais 300 milhões. Simpático. É fazer as contas. Já só me está a dever 1300 milhões de euros. 1300 milhões de euros é a dívida da Caixa Geral de Depósitos ao contribuinte português só no último ano e meio. Quase dobro do buraco total do BPN. Mas é Manuel Dias Loureiro quem foi chamado a uma comissão parlamentar. Pergunto, nesta tendência socialista e socializante, não seria melhor para a economia nacionalizar a Caixa?
(Rodrigo Moita de Deus)
Vai entregar?
O presidente da CGD, Faria de Oliveira, revelou hoje que o banco estatal vai entregar ao Estado 300 milhões de euros em dividendos, referentes ao exercício do ano passado, período em que os lucros desceram 46% para 459 milhões de euros.
Temo o pior. Da última vez que a Caixa Geral de Depósitos pagou dividendos ao estado, pediu três vezes mais em aumentos de capital.
(Rodrigo Moita de Deus)
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