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Bruxelas propõe alteração do sistema do IVA para combater fraude fiscal "crescente"
«A Comissão Europeia propôs hoje aos 27 Governos da União Europeia para que ponderem alterar o sistema de tributação subjacente ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), depois de ter concluído que, não obstante as medidas tomadas no passado, a fraude fiscal é um fenómeno “crescente” nos países europeus.“Acredito firmemente que chegou a hora de ponderar novos métodos mais eficazes de combate à fraude fiscal. A fraude fiscal converteu-se num fenómeno que nos suscita uma tremenda preocupação”. A afirmação é de László Kovács, comissário europeu responsável pela Fiscalidade, que pediu hoje aos Governos para que concedam prioridade ao desenvolvimento de uma estratégia de combate à fraude que proteja os interesses dos contribuintes no seu conjunto.Em concreto, a Comissão Europeia propõe o lançamento de uma discussão alargada sobre “a necessidade de modificar o sistema do Imposto sobre valor Acrescentado (IVA)”, admitindo, pela primeira vez, a hipótese de estender às transacções domésticas, ou seja dentro de cada Estado-membro, o mecanismo de “reverse charge”. Este aplica-se actualmente às transacções intra-comunitárias, com o imposto a ser declarado pela empresa que recebe o produto ou serviço. Estima-se que a fraude no IVA represente perdas da ordem dos 2,5% da receita efectiva de IVA da União Europeia, ou seja, cerca de 250 mil milhões de euros por ano.»
Jornal de Negócios - a notícia aqui.
Este assunto é antigo. Nunca percebi o 2mqasoquismo dos Estados em se verem defraudados no IVA, nem a impunidade dos prevaricadores que são notícia de jornal mas depois ninguém sabe como termina o assunto.
ResponderEliminarAlain Tait diz que "O IVA não é o imposto ideal, mas que esse animal existe".
A fraude não se resume a simples questões de índole econômico - financeira. Trata -se sim para além das questões jurídicas de questões ético - jurídicas