Intimamente ligado ao Cidadão e á corrupção está o poder que, como bem sabemos assume muitas formas. No Brasil fala – se do “Poder Judiciário” enquanto na Russia fala – se do “poder Político” e em França do “Poder Democrático”. Nos EUA o “Poder Militar” assume uma irmandade com o “Poder Económico”.
Seja qual fôr a vertente da abordagem ou concepção o “Poder também está fortemente associado á Corrupção” como bem sabemos.
Assim, com o advento da Globalização e as correspondentes manifestações relativas à dualidade do fenómeno convergente que a anima e dos factores de divergência que a contrariam, verifica-se uma viragem na história mundial abarcando todo o planeta, uma transformação profunda das relações internacionais e uma muito mais complexa interacção entre os estados que integram o sistema internacional por sofrerem a acção e a interferência directa de novos actores da arena mundial, de que se destacam as grandes empresas multinacionais e transnacionais. Assim, a acção dos estados tem-se vindo a tornar crescentemente mais condicionada e ou influenciada pela intervenção dos denominados actores não estatais ou secundários.
De tudo ressalta que o Poder, que constitui sempre uma relação e não uma unidade de medida concreta e que depende do equilíbrio ou do realinhamento conjuntural num dado momentum, tende a sofrer alterações significativas ao nível mundial com profundo impacto nas relações internacionais, na segurança colectiva e na balança de poderes, daí resultando alterações estruturais e relacionais ao nível do próprio sistema internacional, por deslocação, modificação ou alteração geoestratégica dos pólos de poder e dos respectivos centros de decisão.
Uma dessas alterações mais significativas prende-se com as cedências parcelares de Soberania do Estado-Nação, daí advindo uma maior porosidade das fronteiras, uma diminuição do controlo dentro do próprio território, e um aumento da fluidez da actividade de específicas empresas e seus agentes. No caso destas empresas, a movimentação dos seus agentes envolve acções menos claras no que concerne à opacidade e falta de transparência do comércio a que se dedicam e à sua capacidade de influenciar os decisores de topo dos Orgãos estatais civis e militares, o que adiciona riscos acrescidos para os pequenos estados.
Assim, a Globalização tem vindo a interagir com as manifestações do Poder e com a correspondente localização dos respectivos pólos de afirmação desse mesmo Poder, independentemente do nível de análise considerado. A interacção do Poder com a Globalização tem-se vindo a revelar de forma inequívoca e contínua, nomeadamente com a emergência de novos factores de enquadramento das transformações em curso com especial incidência nas áreas da sociedade da informação e do conhecimento, no sector científico e tecnológico, na investigação e desenvolvimento, nos sistemas de decisão, de controlo e de comunicações, na informática e computadores e nos meios aeroespaciais de comandamento sobre a superfície terrestre.
Assim sendo, poderá afirmar-se ser esta uma época de profunda interacção do Poder versus Globalização, um marco decisivo na história do Homem e do mundo que marcará indelevelmente a emergência de uma Nova Ordem global.
foto e artigo de Artur Victoria (veja site , artigos, mais artigos)
Seja qual fôr a vertente da abordagem ou concepção o “Poder também está fortemente associado á Corrupção” como bem sabemos.
Assim, com o advento da Globalização e as correspondentes manifestações relativas à dualidade do fenómeno convergente que a anima e dos factores de divergência que a contrariam, verifica-se uma viragem na história mundial abarcando todo o planeta, uma transformação profunda das relações internacionais e uma muito mais complexa interacção entre os estados que integram o sistema internacional por sofrerem a acção e a interferência directa de novos actores da arena mundial, de que se destacam as grandes empresas multinacionais e transnacionais. Assim, a acção dos estados tem-se vindo a tornar crescentemente mais condicionada e ou influenciada pela intervenção dos denominados actores não estatais ou secundários.
De tudo ressalta que o Poder, que constitui sempre uma relação e não uma unidade de medida concreta e que depende do equilíbrio ou do realinhamento conjuntural num dado momentum, tende a sofrer alterações significativas ao nível mundial com profundo impacto nas relações internacionais, na segurança colectiva e na balança de poderes, daí resultando alterações estruturais e relacionais ao nível do próprio sistema internacional, por deslocação, modificação ou alteração geoestratégica dos pólos de poder e dos respectivos centros de decisão.
Uma dessas alterações mais significativas prende-se com as cedências parcelares de Soberania do Estado-Nação, daí advindo uma maior porosidade das fronteiras, uma diminuição do controlo dentro do próprio território, e um aumento da fluidez da actividade de específicas empresas e seus agentes. No caso destas empresas, a movimentação dos seus agentes envolve acções menos claras no que concerne à opacidade e falta de transparência do comércio a que se dedicam e à sua capacidade de influenciar os decisores de topo dos Orgãos estatais civis e militares, o que adiciona riscos acrescidos para os pequenos estados.
Assim, a Globalização tem vindo a interagir com as manifestações do Poder e com a correspondente localização dos respectivos pólos de afirmação desse mesmo Poder, independentemente do nível de análise considerado. A interacção do Poder com a Globalização tem-se vindo a revelar de forma inequívoca e contínua, nomeadamente com a emergência de novos factores de enquadramento das transformações em curso com especial incidência nas áreas da sociedade da informação e do conhecimento, no sector científico e tecnológico, na investigação e desenvolvimento, nos sistemas de decisão, de controlo e de comunicações, na informática e computadores e nos meios aeroespaciais de comandamento sobre a superfície terrestre.
Assim sendo, poderá afirmar-se ser esta uma época de profunda interacção do Poder versus Globalização, um marco decisivo na história do Homem e do mundo que marcará indelevelmente a emergência de uma Nova Ordem global.
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