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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Quase € 90.000 gastos em duas cerimónias de lançamento de concurso



O PSD entregou hoje na Assembleia da República um requerimento a exigir ao primeiro-ministro, José Sócrates, e à ministra da Saúde, Ana Jorge, explicações sobre as verbas gastas com cerimónias realizadas nessa área.Em causa está a cerimónia de lançamento do concurso do novo Hospital Central do Algarve (HCA), realizada a 3 de Maio de 2008, e uma outra a 31 de Janeiro último, relativa aos cuidados continuados, que, de acordo com os sociais-democratas, terão custado quase 90.000 euros ao erário público.O PSD precisou que, segundo as notícias vindas a público, na primeira cerimónia foi gasta uma verba de "quase 50.000 euros, enquanto na segunda o valor situou-se entre os 31.000 e os 40.000 euros”."Logo em 6 de Maio, o PSD apresentou ao Governo um requerimento no qual questionou o executivo acerca dos custos da cerimónia de lançamento do concurso do novo HCA. Passaram nove meses e o Governo, esquecendo os deveres constitucionais que tem perante a AR, nada respondeu, evidentemente porque a notícia deverá corresponder à verdade", afirma o PSD. Os social-democratas acrescentam que, "no passado dia 31 de Janeiro, o Governo voltou a fazer mais uma cerimónia de luxo, desta vez para os cuidados continuados" e gastou uma verba que é um "verdadeiro escândalo e uma afronta às dificuldades em que vivem os Portugueses"."Para tanto basta lembrar que, se a diária de uma cama na rede de cuidados continuados, em unidades de longa duração, custa cerca de 48 euros, só esta última cerimónia daria para pagar mil diárias nessas unidades. É, pois, insultuoso utilizar deste modo os dinheiros públicos, para mais numa época de profunda crise social e de desemprego, como aquela que Portugal hoje atravessa", afirma o PSD no requerimento. O partido questiona também "a contratação pelo Ministério da Saúde de uma empresa desconhecida, a 'F 5 Consulting', para a criação da imagem do evento, tendo-lhe pago, entre 15 mil e 20 mil euros". "Importava conhecer os critérios e as razões que estão na base desta decisão ministerial, para mais porque não se conhece nenhuma experiência à referida empresa nem se sabe quem são os respectivos sócios", sustenta o PSD.
Notícia e foto do Público (04.02.2009) aqui.

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