O Brasil se prepara para comprar aviões militares e um especialista estrangeiro no assunto alerta: olho vivo, porque este tipo de negócio envolve muita corrupção. Quem faz a advertência é Andrew Feinstein, ex-deputado sul-africano, pressionado a deixar o Parlamento quando seu trabalho de supervisão na assembleia nacional levou à descoberta de pagamentos por baixo do pano a políticos e intermediários.
Ele sabe que o Brasil está no meio de uma concorrência internacional para comprar aviões militares (até mesmo porque prepara um livro sobre o mercado de armas) e aponta a habitual ação clandestina dos vendedores para assegurar a venda.
Ele não culpa só políticos e empresários que recebem subornos nos países compradores de armas. Diz que as empresas fabricantes, todas no mundo rico, saem distribuindo “generosidades” para ganhar dos concorrentes a disputa pelo mercado, às escondidas de leis na Europa e nos Estados Unidos que proíbem esses tipos de ação “por baixo dos panos”.
Mau presságio para a operação brasileira é que políticos envolvidos no processo decisório já andam passeando pelo mundo a convite das fábricas de aviões, dos Estados Unidos, França, Suécia e Rússia.
Os alertas de Feinstein não se fixam em nenhum fabricante específico e sim nas práticas generalizadas do setor, que ele considera hábil e experiente no suborno de compradores, para tomarem decisões baseadas nos favores recebidos e não nas necessidades reais dos militares.
No caso da África do Sul, lembra ele, a força aérea declarou abertamente a preferência por jatos italianos, que complementariam o equipamento já existente no país. O dinheiro correu por baixo e os políticos passaram por cima.
“Fiquem de olho nessa compra brasileira!”, previne Feinstein.
Quando se vê o desenrolar da feira de baixarias no Congresso em Brasília, sobretudo as pessoas envolvidas, o aviso do ex-deputado sul-africano ganha um ar de urgência.
Ele sabe que o Brasil está no meio de uma concorrência internacional para comprar aviões militares (até mesmo porque prepara um livro sobre o mercado de armas) e aponta a habitual ação clandestina dos vendedores para assegurar a venda.
Ele não culpa só políticos e empresários que recebem subornos nos países compradores de armas. Diz que as empresas fabricantes, todas no mundo rico, saem distribuindo “generosidades” para ganhar dos concorrentes a disputa pelo mercado, às escondidas de leis na Europa e nos Estados Unidos que proíbem esses tipos de ação “por baixo dos panos”.
Mau presságio para a operação brasileira é que políticos envolvidos no processo decisório já andam passeando pelo mundo a convite das fábricas de aviões, dos Estados Unidos, França, Suécia e Rússia.
Os alertas de Feinstein não se fixam em nenhum fabricante específico e sim nas práticas generalizadas do setor, que ele considera hábil e experiente no suborno de compradores, para tomarem decisões baseadas nos favores recebidos e não nas necessidades reais dos militares.
No caso da África do Sul, lembra ele, a força aérea declarou abertamente a preferência por jatos italianos, que complementariam o equipamento já existente no país. O dinheiro correu por baixo e os políticos passaram por cima.
“Fiquem de olho nessa compra brasileira!”, previne Feinstein.
Quando se vê o desenrolar da feira de baixarias no Congresso em Brasília, sobretudo as pessoas envolvidas, o aviso do ex-deputado sul-africano ganha um ar de urgência.
Sem comentários:
Enviar um comentário