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sábado, 29 de agosto de 2009

O arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, referiu-se à "corrupção inacreditável do Senado"

No telegrama que enviou a seu sobrinho, senador Flávio Arns (PT-PR), cumprimentando-o pela "atitude coerente" de se desligar do PT depois que o partido seguiu as ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de arquivar as denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) leu o texto em plenário, logo que Arns comunicou a sua desfiliação do PT. Em cinco linhas, Dom Paulo, além de parabenizar o sobrinho pela atitude, pede a ele que transmita "votos de apoio benemérito à senadora Marina Silva" - que também deixou o PT - a Pedro Simon e "aos demais colegas que defendem a ética e decoro dos chamados pais da Pátria".
Arcebispo de São Paulo durante 28 anos, de 1970 a 1998, dom Paulo Evaristo Arns é considerado por Simon "a pessoa mais importante na criação do PT", segundo o senador, por ter permitido, como criador das comunidades de base, que prosperassem "as ideias de dignidade, correção e capacidade de lutar defendidas inicialmente pelo partido". "Mas (o PT) chegou ao poder e mudou", afirmou Simon. "Daí eu meu pergunto, será que dom Evaristo se esqueceu de orientar a gente do PT sobre o que fazer quando chegar ao poder?".

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