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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cheque de 20 mil euros 'provou' corrupção passiva

Se não fosse um cheque de quatro mil contos (20 mil euros), Isaltino Morais dificilmente seria condenado pelo crime de corrupçãoo passiva. É que relativamente aos outros crimes de corrupção pelos quais estava acusado, o autarca de Oeiras não foi condenado, porque o tribunal não deu como provado uma relação "causa-efeito" entre o dinheiro recebido por Isaltino (em numerário) e decisões camarárias.
De acordo com o acórdão lido ontem no Tribunal de Sintra, o colectivo de juízes condenou ainda o autarca por abuso de poder, um crime que diz respeito a funcionários públicos (autarcas incluídos) que abusem dos seus poderes ou violem "deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa".
O crime de fraude fiscal é o que, normalmente, se apelida de "fuga ao fisco". Já o branqueamento de capitais aparece como consequência da fraude: depois da fuga aos impostos, o dinheiro é branqueado, aquilo a que se chama "lavagem de dinheiro".
Condenado, em primeira instância, por crimes praticados como presidente da Câmara de Oeiras Isaltino não se mostrou muito preocupado com o julgamento eleitoral de Outubro: " Por enquanto não é condenação, só é quando transitar em julgado. O julgamento é feito pelos oeirenses. Vamos a votos, porque a candidatura está apresentada com cerca de 10 mil assinaturas".

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