Apesar da reprovação da bancada petista no Senado, Collor está cada vez mais próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há duas semanas, eles compartilharam um palanque em Maceió. No discurso, Lula elogiou Collor e criticou “a política de compadrio” de governos anteriores. Um dia após a discussão com Simon, Collor se encontrou com Lula novamente, desta vez no gabinete presidencial. O flerte de Lula com Collor é mais um exercício de pragmatismo do presidente, que tenta fazer o senador votar a favor da entrada da Venezuela no Mercosul. À frente da Comissão de Infraestrutura, Collor também é responsável pela fiscalização de obras do PAC.Na última segunda-feira, Collor não estava em plenário quando Simon começou a discursar. Ele acompanhava pela televisão, em seu gabinete, o embate do gaúcho com Renan Calheiros (PMDB-AL). Ao ter o nome citado por Simon, Collor saiu apressado. Pegou o elevador e entrou sobressaltado em plenário. No aparte, disse que no momento apropriado iria revelar “fatos extremamente incômodos” a Simon.No dia seguinte, ao ser informado que o peemedebista havia ingressado com uma representação contra ele na Corregedoria do Senado para que esclarecesse a ameaça da véspera, mais uma vez Collor recorreu a uma vaga grosseria.– Manda ele ir... – disse Fernando Collor de Mello, refugiando-se no carro sem completar a frase.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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