Investigação da Procuradoria da República, à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, mapeou a extensão da corrupção envolvendo a cúpula do Ministério Público do Distrito Federal. "Sordidez, cumplicidade, ousadia, traição e desrespeito" são palavras usadas em duas denúncias contra os promotores Leonardo Bandarra, ex-chefe do MP local, e Deborah Guerner sobre a ligação deles com o esquema de corrupção no DF, batizado de "mensalão do DEM".
A mais recente denúncia, por crime de extorsão, foi entregue à Justiça Federal na última sexta-feira. A primeira - feita há duas semanas - aponta indícios da prática dos crimes de formação de quadrilha, concussão e violação do sigilo profissional. E, em breve, uma terceira denúncia deve ser protocolada. As denúncias - reunidas numa investigação de 100 páginas assinada pelo procurador federal Ronaldo Albo, que conduz o caso - estão nas mãos do desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região.
Investigações
A investigação afirma que Deborah usava sua casa para negociar o pagamento dos políticos enquanto Bandarra obtinha as informações privilegiadas no uso do cargo de chefe do MP. Imagens do circuito interno de segurança da casa de Deborah revelaram a presença constante do então chefe dos promotores no local entre 2008 e 2009.
A investigação também aponta que a atuação de Bandarra e Deborah Guerner começou em 2008, quando eles avisaram Durval Barbosa de que ele seria alvo da operação Megabyte, do MP do DF, sobre corrupção na área de informática. Cobraram, segundo depoimento de Durval, R$ 1 milhão pela informação privilegiada.
Durval era o secretário de Relações Institucionais no governo de José Roberto Arruda. Ano passado ficou conhecido por delatar todo o esquema de corrupção no DF. Segundo Durval, Arruda confessou que pagava uma propina de R$ 150 mil por mês a Bandarra para que o Ministério Público poupasse seu governo.
Fonte - Estadão
A mais recente denúncia, por crime de extorsão, foi entregue à Justiça Federal na última sexta-feira. A primeira - feita há duas semanas - aponta indícios da prática dos crimes de formação de quadrilha, concussão e violação do sigilo profissional. E, em breve, uma terceira denúncia deve ser protocolada. As denúncias - reunidas numa investigação de 100 páginas assinada pelo procurador federal Ronaldo Albo, que conduz o caso - estão nas mãos do desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região.
Investigações
A investigação afirma que Deborah usava sua casa para negociar o pagamento dos políticos enquanto Bandarra obtinha as informações privilegiadas no uso do cargo de chefe do MP. Imagens do circuito interno de segurança da casa de Deborah revelaram a presença constante do então chefe dos promotores no local entre 2008 e 2009.
A investigação também aponta que a atuação de Bandarra e Deborah Guerner começou em 2008, quando eles avisaram Durval Barbosa de que ele seria alvo da operação Megabyte, do MP do DF, sobre corrupção na área de informática. Cobraram, segundo depoimento de Durval, R$ 1 milhão pela informação privilegiada.
Durval era o secretário de Relações Institucionais no governo de José Roberto Arruda. Ano passado ficou conhecido por delatar todo o esquema de corrupção no DF. Segundo Durval, Arruda confessou que pagava uma propina de R$ 150 mil por mês a Bandarra para que o Ministério Público poupasse seu governo.
Fonte - Estadão
Sem comentários:
Enviar um comentário