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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Segurança pública

Há centenas de anos, os assuntos mais comentados em todas as rodas da sociedade pelos homens, sempre foi mulher, samba, futebol ou política. Já entre as mulheres o assunto sempre foi homens, as liquidações, o vestido que usou naquela festa e a celulite que a ex de seu namorado ou marido deixa transparecer quando usa maiô ou biquíni.
No entanto, as discussões principais mudaram com a globalização, e a evolução tecnológica, nas cinco últimas décadas, devido ao excesso de liberdade que chega às raias da libertinagem, da decadência moral e cultural, da inversão dos valores éticos e sociais.
Nos dias de hoje o bandido, o violento, o corrupto, o viciado e o assassino é o herói, enquanto que aos homens de bem e aos chefes de família só resta planejar meios de criar e executar uma consciência cidadã, combatendo à corrupção e torcer para que suas ideias sejam colocadas em prática, para estancar esta hemorragia sangrenta que ceifa diariamente vidas e mais vidas para o indecente tráfico de mulheres, crianças, órgãos humanos, drogas e armas.
Hoje, 22 de novembro, o Capitão PM, Wesley Rodrigues Rosa, comandará uma reunião com moradores de bairros, tentando colocar em prática mais um modelo de projeto direcionado à segurança, denominado “Rede de Vizinhos Protegidos”, especificamente aos moradores do Jardim São Bento e adjacências.
Projetos como este abraçado pela Polícia Militar têm sido discutido, há algum tempo, por organismos representativos da sociedade civil organizada, coordenados pela União das Lojas Maçônicas de Uberaba e Região, onde são buscadas soluções práticas para o enfrentamento desta crescente onda de violência e a cristalização psicológica da sensação de insegurança em todos os níveis sociais.
As autoridades e representantes classistas locais e regionais deveriam buscar meios para colocar em prática os projetos e sugestões apresentados na denominada “Carta de Uberaba”, principalmente no que se refere a introduzir nos currículos escolares o ensino sobre cidadania, combate à corrupção e valores humanos; criar instrumentos para que o cidadão, agindo como um vigilante social possa relatar, a quem de direito, qualquer situação que contrarie as regras legais da vida em sociedade, assim como colaborar e denunciar a prática de corrupção ativa ou passiva, e tantos outros itens inseridos no documento maçônico.
Diante de tais afirmativas certamente surgirá um coral de dirigentes públicos pessimistas, corruptos e despreparados para governar, cantando em verso e prosa, que não existe verba para tanto. Será verdade tal afirmativa?
Quem já leu e analisou o relatório da Oficina IV da “Carta de Uberaba Para Segurança Pública”, encontrará algumas sugestões para financiar os meios necessários para alcançar a tão almejada segurança pública. O que falta mesmo é vontade social e política para solucionar o problema da segurança.
Fonte - Jornal da Manhã

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