Nicolas Sarkozy terá que prestar esclarecimentos sobre a alegada cobrança de comissões ilegais sobre a venda de submarinos ao Paquistão, nos anos 90. Este negócio terá causado, indirectamente, o ataque anti-francês que matou 14 pessoas em Carachi, em 2002.
Familiares das vítimas do atentado, que causou a morte de 11 engenheiros militares franceses, insistiram, ontem, na necessidade do depoimento do presidente francês. "Sarkozy deve-nos essa audiência", disse a filha de uma vítima, Sandrine Leclerc, em conferência de Imprensa. Mas também exigem os depoimentos de Jaques Chirac e Dominique Villepin.
O juiz que tomou conta do caso, em 2007, Marc Trévidic, concluiu que o atentado ocorrido em Carachi (Sul do Paquistão), poderia ter sido preparado pelos serviços secretos paquistaneses como represália pelo facto de a França ter deixado de pagar as comissões ilegais sobre venda de três submarinos. Isto, porque, após a sua eleição para a presidência, em 1995, Jacques Chirac decidiu cancelar os pagamentos.
A Justiça francesa encontra-se a investigar a suspeita de que uma parte do dinheiro das comissões voltava a França, onde era distribuído por políticos envolvidos no negócio, como é o caso do antigo primeiro-ministro, Edouard Balladur, cujo porta-voz, em 1995, era Sarkozy.
O caso não é novo, mas tomou um novo rumo esta semana: o ex-ministro da Defesa de Chirac, Charles Millon, declarou ao tribunal que é sua "íntima convicção" de que parte do dinheiro voltava para França.
Na época, Millon avançou com uma investigação interna e decidiu pôr fim aos contratos dos submarinos, o que terá conduzido à represália. Desde então, a Oposição e as famílias das vítimas clamam por justiça. E insistem que Sarkozy, Chirac e o ex-primeiro-ministro Villepin, secretário-geral do Palácio do Eliseu no momento do contrato dos submarinos, devem dizer o que sabem sobre o caso.
Fonte - JN
Familiares das vítimas do atentado, que causou a morte de 11 engenheiros militares franceses, insistiram, ontem, na necessidade do depoimento do presidente francês. "Sarkozy deve-nos essa audiência", disse a filha de uma vítima, Sandrine Leclerc, em conferência de Imprensa. Mas também exigem os depoimentos de Jaques Chirac e Dominique Villepin.
O juiz que tomou conta do caso, em 2007, Marc Trévidic, concluiu que o atentado ocorrido em Carachi (Sul do Paquistão), poderia ter sido preparado pelos serviços secretos paquistaneses como represália pelo facto de a França ter deixado de pagar as comissões ilegais sobre venda de três submarinos. Isto, porque, após a sua eleição para a presidência, em 1995, Jacques Chirac decidiu cancelar os pagamentos.
A Justiça francesa encontra-se a investigar a suspeita de que uma parte do dinheiro das comissões voltava a França, onde era distribuído por políticos envolvidos no negócio, como é o caso do antigo primeiro-ministro, Edouard Balladur, cujo porta-voz, em 1995, era Sarkozy.
O caso não é novo, mas tomou um novo rumo esta semana: o ex-ministro da Defesa de Chirac, Charles Millon, declarou ao tribunal que é sua "íntima convicção" de que parte do dinheiro voltava para França.
Na época, Millon avançou com uma investigação interna e decidiu pôr fim aos contratos dos submarinos, o que terá conduzido à represália. Desde então, a Oposição e as famílias das vítimas clamam por justiça. E insistem que Sarkozy, Chirac e o ex-primeiro-ministro Villepin, secretário-geral do Palácio do Eliseu no momento do contrato dos submarinos, devem dizer o que sabem sobre o caso.
Fonte - JN
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