O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, convocou o mais graduado funcionário jurídico do governo para defendê-lo na Suprema Corte das acusações de negligência no caso grave de suspeita de corrupção em concessões de telefonia celular.
A inclusão do procurador-geral G.E. Vahanvati no caso, no lugar do advogado-geral Gopal Subramanium, sinaliza uma grande preocupação do Partido do Congresso (governista) com a propagação do escândalo.
No fim de semana, o ministro das Telecomunicações, Andimuthu Raja, deixou o cargo devido às suspeitas de ter oferecido licenças subfaturadas a empresas de telefonia em 2007/08, o que teria causado um prejuízo de 31 bilhões de dólares aos cofres públicos, segundo uma auditoria do governo.
A oposição pediu a abertura de uma CPI sobre o caso, que dificilmente derrubará a coalizão de governo, mas pode prejudicar a capacidade de Singh de aprovar reformas econômicas importantes no Parlamento.
Raja, que nega as acusações, é membro de um pequeno partido regional, o DMK. A oposição diz que Singh não tomou providências contra o ex-ministro, apesar dos indícios de corrupção, para não se indispor com seus parceiros de coalizão.
Ações das empresas de telecomunicações sofreram uma forte queda na quinta-feira na Índia, refletindo as incertezas dos investidores e o temor de uma paralisia política no Parlamento.
Vahanvati tem até sábado para apresentar a defesa de Singh à Corte Suprema. Depois, na terça-feira, ele irá defender pessoalmente o primeiro-ministro - a expectativa é que diga que Singh cumpriu os procedimentos corretos na apuração das denúncias.
O premiê não comentou publicamente as acusações feitas nesta semana pela Suprema Corte, e não deve comparecer à sessão.
A Suprema Corte não tem poderes para punir Singh caso entenda que houve negligência, mas eventuais críticas abalariam a credibilidade dele e do Partido do Congresso, que em 1989 perdeu uma eleição geral devido a suspeitas de corrupção numa transação com armas.
Fonte - Globo
A inclusão do procurador-geral G.E. Vahanvati no caso, no lugar do advogado-geral Gopal Subramanium, sinaliza uma grande preocupação do Partido do Congresso (governista) com a propagação do escândalo.
No fim de semana, o ministro das Telecomunicações, Andimuthu Raja, deixou o cargo devido às suspeitas de ter oferecido licenças subfaturadas a empresas de telefonia em 2007/08, o que teria causado um prejuízo de 31 bilhões de dólares aos cofres públicos, segundo uma auditoria do governo.
A oposição pediu a abertura de uma CPI sobre o caso, que dificilmente derrubará a coalizão de governo, mas pode prejudicar a capacidade de Singh de aprovar reformas econômicas importantes no Parlamento.
Raja, que nega as acusações, é membro de um pequeno partido regional, o DMK. A oposição diz que Singh não tomou providências contra o ex-ministro, apesar dos indícios de corrupção, para não se indispor com seus parceiros de coalizão.
Ações das empresas de telecomunicações sofreram uma forte queda na quinta-feira na Índia, refletindo as incertezas dos investidores e o temor de uma paralisia política no Parlamento.
Vahanvati tem até sábado para apresentar a defesa de Singh à Corte Suprema. Depois, na terça-feira, ele irá defender pessoalmente o primeiro-ministro - a expectativa é que diga que Singh cumpriu os procedimentos corretos na apuração das denúncias.
O premiê não comentou publicamente as acusações feitas nesta semana pela Suprema Corte, e não deve comparecer à sessão.
A Suprema Corte não tem poderes para punir Singh caso entenda que houve negligência, mas eventuais críticas abalariam a credibilidade dele e do Partido do Congresso, que em 1989 perdeu uma eleição geral devido a suspeitas de corrupção numa transação com armas.
Fonte - Globo
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