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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Corrupção endêmica ameaça ajuda ao Haiti

Apesar das melhores intenções da comunidade internacional, os haitianos têm pouca esperança de ver os bilhões de dólares em ajuda prometidos para reconstruir o país devastado pelo terremoto, classificado por monitores internacionais como uma das nações mais corruptas do mundo.
Dos empresários bem-sucedidos aos refugiados lutando para sobreviver nos acampamentos improvisados, os haitianos dizem esperar que boa parcela do dinheiro enviado caia direto nos bolsos de autoridades governamentais corruptas.
"O governo dos Estados Unidos precisa vir aqui ajudar o povo haitiano", disse Jean-Louis Jerome, operário da construção civil que vive com nove parentes embaixo de um encerado num parque desde que a casa dele desmoronou durante o terremoto de 12 de janeiro.
A Transparência Internacional, grupo que estuda corrupção governamental, classifica o governo do Haiti como um dos mais corruptos e menos eficazes do mundo, apesar dos esforços do presidente René Préval para combater o problema crônico.
O primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, estava no Canadá numa reunião de uma dezena de países para avaliar as necessidades imediatas do Haiti e desenvolver uma estratégia para reconstruir o país após o terremoto devastador, que matou até 200 mil pessoas e deixou a capital e outras áreas em ruínas.
Os doadores em Montreal decidiram na segunda-feira organizar uma conferência internacional de ajuda na sede da ONU em Nova York em março. As promessas de ajuda ao Haiti já somam bilhões de dólares.

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