África decidiu dotar-se duma comissão especial de luta contra a corrupção que ocasiona a perda de 10 por cento dos seus recursos, anunciou quarta-feira em Addis Abeba o vice-presidente da Comissão da União Africana (CUA), Erastus Mwencha, citado pela PANA.
"Estudos à nossa disposição revelam que os círculos da corrupção ocasionam, para África, uma perda de 10 por cento dos seus recursos. Além das administrações públicas, muitas vezes atingidas ao mais alto nível, esta corrupção traduz-se pelo tráfico de droga e pelo branqueamento de dinheiro", disse Erastus Mwencha durante uma conferência de imprensa.
Ao exprimir a determinação de África a combater uma prática que afecta igualmente a sua imagem, Erastus Mwencha precisou que a recém-nascida comissão vai ajudar os Estados africanos a dotar-se de legislações anti-corrupção.
"Não quero dizer que a corrupção não exista noutras partes do mundo. A grande diferença é que, em África, ela trava o desenvolvimento e impede investimentos directos estrangeiros", afirmou.
Anunciou ainda que a criação da comissão será validada pela 14ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo prevista para 31 de Janeiro a 2 de Fevereiro na capital etíope.
De acordo com diversos estudos, a corrupção manifesta-se em África durante a adjudicação de contratos públicos, a assinatura de contratos mineiros e petroleiros ou a construção de infraestruturas de grande vulto.
Organizações da sociedade africana mobilizam-se regularmente para exigir mais transparência na gestão dos bens públicos.
A iniciativa "Publiquem o que Pagam" (PCQVP), destinada a exigir mais transparência na gestão das receitas provenientes dos recursos exportados pelos países em desenvolvimento, é um dos exemplos mais conhecidos desta mobilização conjunta entre a sociedade civil africana e actores associativos do Norte.
"Estudos à nossa disposição revelam que os círculos da corrupção ocasionam, para África, uma perda de 10 por cento dos seus recursos. Além das administrações públicas, muitas vezes atingidas ao mais alto nível, esta corrupção traduz-se pelo tráfico de droga e pelo branqueamento de dinheiro", disse Erastus Mwencha durante uma conferência de imprensa.
Ao exprimir a determinação de África a combater uma prática que afecta igualmente a sua imagem, Erastus Mwencha precisou que a recém-nascida comissão vai ajudar os Estados africanos a dotar-se de legislações anti-corrupção.
"Não quero dizer que a corrupção não exista noutras partes do mundo. A grande diferença é que, em África, ela trava o desenvolvimento e impede investimentos directos estrangeiros", afirmou.
Anunciou ainda que a criação da comissão será validada pela 14ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo prevista para 31 de Janeiro a 2 de Fevereiro na capital etíope.
De acordo com diversos estudos, a corrupção manifesta-se em África durante a adjudicação de contratos públicos, a assinatura de contratos mineiros e petroleiros ou a construção de infraestruturas de grande vulto.
Organizações da sociedade africana mobilizam-se regularmente para exigir mais transparência na gestão dos bens públicos.
A iniciativa "Publiquem o que Pagam" (PCQVP), destinada a exigir mais transparência na gestão das receitas provenientes dos recursos exportados pelos países em desenvolvimento, é um dos exemplos mais conhecidos desta mobilização conjunta entre a sociedade civil africana e actores associativos do Norte.
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