Em uma eleição decisiva, os ucranianos vão às urnas neste domingo com uma dupla missão. Ao mesmo tempo em que escolhem o novo presidente do país, comprovarão se a Revolução Laranja, que em 2004 aproximou o país de ideais ocidentais e aprofundou a democracia, de fato, prevaleceu.A avaliação é feita pelo especialista em Rússia e Eurásia Angelo Segrillo. Em entrevista ao eBand, o professor da USP avalia o momento político do ex-satélite de Moscou e explica por que a eleição em que 18 candidatos disputam é “momento político vital da Ucrânia hoje”.O especialista analisa ainda que mesmo que o opositor e pró-Rússia Viktor Yanukovich vença, “não significa que a Revolução Laranja terá perdido”. Apenas mostrará que os “aspectos democratizantes” terão prevalecido.A corrupção generalizada é, em geral, um fenômeno de países com uma democracia não consolidada. Nem todos os países de democracia não consolidada são corruptos, mas a grande maioria dos corruptos têm democracias não plenamente desenvolvidas. É o caso da Ucrânia.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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