O Brasil acaba de sair de mais um ano repleto de escândalos de corrupção. Segundo dados do monitor de escândalos, do colunista do UOL, Fernando Rodrigues, só em 2009 foram mais de 100 casos - o mais recente com direito a dinheiro nas meias. Mas qual a projeção de escândalos para o ano novo? Na avaliação de Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos maiores intelectuais do Brasil contemporâneo, a corrupção é sistêmica e jamais se interrompe.
"A corrupção domina tempos e espaços diversos, dentro de uma lógica: o domínio político irresponsável dos recursos nacionais. No mesmo instante em que Brasília recebe as atenções, no interior de Minas Gerais, Roraima, Rio Grande do Sul e em todas as regiões, grupos assaltam o erário", lamenta o filósofo.
Segundo o estudioso, em qualquer governo, seja ele do PT, do DEM ou do PSDB, se os políticos quiserem apoio em seus projetos no Congresso, devem comprar os votos dos parlamentares, "e para isto encampa as famosas emendas", avalia. Em entrevista exclusiva ao Contas Abertas (CA), o filósofo explica porque e como surgem os escândalos conhecidos como mensalões. "Se a compra do voto, nos parlamentos, é quase oficial....", conjectura Romano ao refletir sobre as emendas parlamentares, "o problema é grave".
"A corrupção domina tempos e espaços diversos, dentro de uma lógica: o domínio político irresponsável dos recursos nacionais. No mesmo instante em que Brasília recebe as atenções, no interior de Minas Gerais, Roraima, Rio Grande do Sul e em todas as regiões, grupos assaltam o erário", lamenta o filósofo.
Segundo o estudioso, em qualquer governo, seja ele do PT, do DEM ou do PSDB, se os políticos quiserem apoio em seus projetos no Congresso, devem comprar os votos dos parlamentares, "e para isto encampa as famosas emendas", avalia. Em entrevista exclusiva ao Contas Abertas (CA), o filósofo explica porque e como surgem os escândalos conhecidos como mensalões. "Se a compra do voto, nos parlamentos, é quase oficial....", conjectura Romano ao refletir sobre as emendas parlamentares, "o problema é grave".
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