Este Blog tem as seguintes características: apolítico, independente, respeita crenças, raças e géneros. Exaltamos o respeito pela Liberdade, Democracia e Direitos Humanos. Os conteúdos tem carácter meramente informativo, e não expressam a opinião dos seus coordenadores. É um Fórum livre, com ética nas discussões
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Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto - O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a um tempo...Há 13 anos
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
É, em nosso entender, ainda demasiado abrangente o leque de profissões com que um deputado pode, actualmente, acumular a sua função de defesa do interesse público. Poder-se-ia dizer que, caso existisse no País uma consciência ética que impusesse a cada um de nós individualmente e à sociedade no seu geral, o cumprimento desassombrado e sem hesitações de princípios como os da imparcialidade e da transparência, talvez não fosse, sequer, necessário maior rigor por parte da lei.
Porém, infelizmente, não é isso que sucede. Pelo que não restará alternativa senão tornar mais rigorosa e restritiva a moldura legal actualmente existente.
A realidade actual da política portuguesa, que propende para o caciquismo e o afastamento de muitos bons valores do centro da actividade partidária, aconselha cautela e rigor na previsão e combate a situações dúbias e que possam colocar em causa a confiança dos cidadãos nas suas instituições e, em particular, no Parlamento que os representa.
Saliento que não me refiro em particular às situações hoje objecto de divulgação. Até porque não as conheço com o pormenor necessário à sua abordagem de forma detalhada.
Entendo, porém, que deve a sociedade portuguesa manter-se atenta por forma a promover o seu próprio aperfeiçoamento e saliento a importância do surgimento de mais associações de cariz cívico que vão sendo uma voz incómoda contra a ainda demasiada permissividade da classe política portuguesa.
Deixo-vos o link da notícia:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2105197
sábado, 8 de outubro de 2011
Coincidências
Aqui deixo o link da notícia que, não tendo sido objecto de confirmação, suscita o seguinte comentário: quem é que acredita em coincidências?
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O Insustentável Peso da Corrupção
Indica Maria José Morgado três veículos primordiais «...da transferência de dinheiros públicos para riquezas privadas corrosivas da economia, da ética e do País.»:
- O incumprimento das regras de contabilidade por parte do sector do Estado;
- A transferência do cumprimento das funções do Estadopara empresas privadas através das parcerias público - privadas;
- A distribuição irresponsável em pagamentos de despesas artificiais.
Vale a pena reflectirmos, neste início de semana, um pouco sobre isto e sobre o facto de a permissividade que, enquanto povo, sempre tivemos para com pequenos gestos de corrupção de que vai enfermando o nosso dia a dia, nos ter conduzido a este estado lastimoso de coisas.
Caba a cada um de nós contribuir doravante, com a sua censura, e com o rigor da sua actuação, para que todos tenhamos uma vida melhor.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A Mulher da limpeza que assaltou a Unidade de Combate à Corrupção
A notícia, que poderá facilmente ter passado despercebida, é extremamente perturbadora e revela bem o estado de incúria com que, no nosso País, são tratadas instalações que deveriam ser de alta segurança e processos que deveriam merecer a máxima salvaguarda.
A Unidade em questão é, nem mais nem menos, aquela onde correm algumas das mais complexas investigações relativas a corrupção e outra criminalidade económica, o que nos leva a questionar com alguma apreensão, o que poderá suceder quando não for a empregada de limpeza e um familiar seu a conjecturarem o assalto a este tipo de sedes.
Compreende-se que a falta de meios financeiros possa levar a restrições em determinadas áreas de actuação. Mas nunca a nível de segurança. E muito menos na Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Reformas da Troika podem incentivar corrupção
Segundo notícia veiculada pelo Ionline de hoje: "Algumas das reformas previstas no Memorando de Entendimento, como as privatizações, a renegociação das parcerias público-privadas ou a reestruturação das Forças Armadas, podem abrir oportunidades para a corrupção, sobretudo dada a forte promiscuidade entre interesses públicos e privados em Portugal e os baixos custos morais e legais associados a transacções ilícitas", lê--se neste documento da autoria de Luís de Sousa, Paulo Morais e Marina Costa Lobo, entre outros.
O documento defende que, para evitar a corrupção, é essencial "os processos de decisão e implementação destas operações serem acompanhados de instrumentos apropriados de monitorização e avaliação", com o objectivo de, "não só assegurar o efectivo cumprimento das metas a atingir, mas também de reduzir as condições propícias a práticas de corrupção e de enriquecimento ilícito". Nesse sentido, os autores do documento entregue à troika propõem o reforço das "estruturas operacionais de fiscalização", mas não especificam. Neste momento, Portugal conta com uma série de entidades criada para fiscalizar a execução do plano da troika.
sábado, 16 de julho de 2011
Mais de mil denúncias de corrupção em oito meses
Ainda de acordo com o mesmo Jornal «...as denúncias no sector público relacionam-se principalmente com alegadas irregularidades no que respeita a entidade públicas (ou particulares às quais foi reconhecida utilidade pública), relacionadas com licenciamentos de actividades ou estabelecimentos e a contratação de bens, serviços ou funcionários», enquanto no sector privado, «...a maioria das denúncias prende-se com alegadas actividades lesivas da cobrança de receitas fiscais, recebimento indevido de prestações sociais e irregularidades na gestão de empresas, a que se associam as suas dívidas à Fazenda Nacional, à Segurança Social e aos trabalhadores.»
Pode ver mais aqui: http://www.publico.pt/Sociedade/mais-de-mil-denuncias-de-corrupcao-na-pgr-em-oito-meses_1503271
terça-feira, 5 de julho de 2011
A morte de Itamar coincide com a explosão de nova denúncia no atual governo: a de corrupção no Ministério dos Transportes.
México: Redes de corrupção na petrolifera Pemex foram aniquiladas - governo
O governo mexicano anunciou segunda-feira que conseguiu desmontar "todas as redes de corrupção" na empresa estatal de petróleo, Pemex, noticia a Efe. "Houve uma reestruturação profunda e um fortalecimento do controle dos órgãos internos para levar para a empresa trabalhadores mais especializados em certos assuntos", explicou o vice-ministro da Função Pública, Rogelio Carbajal. AQUI
Empresa alemã envolvida em caso de corrupção na Grécia
PR ucraniano: Cabeça dos funcionários corruptos será cortada
«Se você tentar impedir o desenvolvimento dos negócios e da Economia, se aceitar subornos e for apanhado em flagrante, a sua cabeça será 'cortada'. Não estou a brincar!», ameaçou o chefe de estado ucraniano, durante um fórum económico em Kiev. A corrupção generalizada na Ucrânia é considerada pela comunidade empresarial como um dos principais obstáculos à melhoria do clima económico na antiga república soviética. Muitos empresários dizem que a situação nesta área tem piorado desde a eleição de Viktor Ianukovitch, em fevereiro de 2010. AQUI
Justiça: Combate à corrupção e independência são "objectivos estratégicos"
Governo e Polícias sul-africanos criticados por xenofobia e corrupção
Um relátorio independente de avaliação paritária criticou a atitude da xenofobia, de crimes e da corrupção ostentada pela Pólicia e pelo Governo sul-africanos. O documento intitulado "Implementação do Mecanismo Africano de Avaliação Paritária (MAAP): pontos de vista da Sociedade Civil" foi publicado terça-feira pelo projecto vigilância do MAAP, conjuntamente dirigido pelo Instituto Sul -africano dos Negocios internacionais, pelo Centro para Estudos Políticos e pelo Projecto de Promoção e Controlo da Governação em África. AQUI
Governo quer reforçar o combate à corrupção
O Executivo PSD/CDS-PP propõe-se "reforçar o combate à corrupção, que está progressivamente a minar a confiança nas instituições e na economia", de acordo com o programa de Governo entregue hoje à Assembleia da República. "O combate à corrupção e aos conflitos de interesses são determinantes para realizar uma sociedade mais justa", salienta o programa do Governo no capítulo da Justiça. O Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, realça que "importa melhorar a qualidade do Estado de Direito, reforçar a cidadania, dignificar a Justiça e os seus agentes e combater a corrupção, bem como agilizar os sistemas processuais". AQUI
Mais de metade dos hospitais não aplicam planos contra a corrupção
Metade dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem planos de prevenção de riscos de corrupção. E mesmo aqueles que têm, não identificam nos respectivos planos todas as áreas e departamentos existentes em cada entidade hospitalar. A conclusão é de uma auditoria da Inspecção Geral das Actividades em Saúde, que analisou 42 hospitais-empresa (EPE), avança o Diário Económico. A auditoria “traduz uma crescente preocupação com o controlo das actividades de gestão e administração de dinheiros, valores ou património públicos”, pode ler-se no documento a que o Diário Económico teve acesso. E ganha dimensão depois da Inspecção Geral das Finanças ter identificado que a fraude na despesa do Estado com medicamentos atinge os 40%. AQUI
Iraque: o estranho sumiço de 7 mil milhões de dólares
David Cameron classifica como "farsa" as eleições da Fifa
AJPD leva a debate transparência e boa governação em Angola
A responsabilidade da sociedade civil na prevenção e no combate à corrupção, a construção da democracia e o fenómeno da corrupção na República de Angola, bem como o papel do parlamento na prevenção e combate à corrupção em Angola e na promoção da transparência, serão outros temas que estarão em evidência, no segundo dia da conferência. Este evento vem de encontro ao programa que está ser implementado pela Associação Justiça Paz e Democracia, denominado de «Programa de Direitos Humanos, Boa Governação, Transparência e Desenvolvimento Sustentável» que visa contribuir para que haja maior transparência na gestão dos recursos públicos, por intermédio da divulgação das leis que pretendem prevenir, combater e punir os actos de corrupção.
Para a consumação dos principais objectivos perseguidos por este programa, aquela organização disponibiliza informação pedagógica sobre a corrupção, bem como divulga as leis, convenções e políticas do Estado tendentes a combater a corrupção. A AJPD é uma organização não governamental de âmbito nacional, apartidária, que existe há mais de 10 anos, e o seu trabalho passa pela promoção, divulgação e defesa dos direitos humanos e de valores do Estado de direito democrático. AQUI
Ferrostaal mais perto de encerrar processo por corrupção
A Ferrostaal, acusada de corrupção em Portugal e Grécia para obter encomendas de submarinos, chegou a acordo com o Tribunal de Munique.A informação é avançada pelo semanário alemão der Spiegel, na edição desta segunda-feira. Em vez dos 277 milhões de euros pedidos pela Procuradoria de Munique, o tribunal anuiu numa multa de 177 milhões de euros após consultas com a defesa e a acusação. O Spiegel avança ainda que dois ex-gestores de topo da empresa deverão ser sentenciados a dois anos de pena suspensa por corrupção. Os réus são acusados do pagamento de "luvas" de mais de 62 milhões de euros a responsáveis portugueses e gregos entre 2000 e 2007 para a obtenção dos contratos. A Procuradoria confirmou apenas a consulta entre as partes envolvidas no processo, sem adiantar pormenores sobre os conteúdos. A imprensa avança que a empresa tem dois meses para aceitar ou rejeitar o compromisso. AQUI
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Especialista detalha esquemas de corrupção da Fifa
“Corrupção no Parlamento”
quarta-feira, 22 de junho de 2011
PCCh abre caminho de governança limpa de característica chinesa
O porta-voz da Comissão Central de Inspeção Disciplinar do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), Wu Yuliang, afirmou hoje (22) em Beijing que o PCCh já abriu um caminho de governança limpa de característica chinesa. Wu Yuliang expôs em coletiva à imprensa, o percurso do partido de luta contra a corrupção ao longo de 90 anos. Ele salientou que durante mais de três décadas, desde a aplicação da política de reforma e abertura, especialmente entrando no século 21, o PCCh tem obtido êxitos visíveis na luta contra corrupção: "O PCCh divulgou o programa para criação e aperfeiçoamento do sistema para punição e prevenção de corrupção e o plano de trabalho para 2008 e 2012. No processo de punição severa, o partido dá maior prioridade à prevenção e à construção do sistema, tendo aberto um caminho contra corrupção de característica chinesa e que corresponda à realidade do país." AQUI
Guerra contra a corrupção
Presidente Dmitri Medvedev propôs expandir o rol de motivos para a demissão de funcionários do Estado e do Governo, incluindo a perda de confiança. Disse ele no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que se encerrou no sábado, 18: “A demissão poderá ser baseada em dados obtidos em consequência de ações investigativas, ainda que possam não ser usados formalmente no processo penal. Isso significa, em essência, demissão por perda de confiança.”O presidente disse ainda que vai submeter um projeto de lei ao Parlamento, endurecendo as práticas processuais de casos penais, para evitar omissões ou favorecimentos, ou, ainda, perseguições. O projeto se destina a combater abusos de investigadores que transformam os procedimentos de investigação em instrumentos a serviço de interesses corporativos. AQUI
Falta de recursos humanos bloqueia investigação à corrupção nas autarquias
Esta é uma das conclusões de um relatório publicado esta semana na página oficial do Ministério da Justiça, segundo o qual “todas as entidades identificaram lacunas assinaláveis e apontaram o reforço dos recursos humanos como uma necessidade efectiva para poder dar cumprimento às missões de combate à corrupção”.
O relatório destaca necessidades de reforço em instituições como o DIAP de Lisboa e, em particular, a Inspecção Geral das Autarquias (IGAL).
A respeito do IGAL é destacada a redução de efectivos, nos últimos anos. “O quadro de pessoal da IGAL chegou a prever 110 inspectores embora nunca tenham estado preenchidos mais do que 55 efectivos. Actualmente, a IGAL apenas dispõe de 31 inspectores nos seus quadros, 24 deles na área jurídica, 6 na área económica e 1 na área da engenharia civil”, refere o documento. AQUI
domingo, 12 de junho de 2011
Enriquecimento ilícito corre solto
Doadores destacam crescimento económico de Moçambique
Artigo de Jânio Holanda: 'Corrupção e Impunidade'
Ministra Eliana Calmon pede prioridade no combate à corrupção
Ministra do STJ defende combate à corrupção eleitoral
Desemprego e corrupção dominam 1.088 folhas A4
Dois arguidos em prisão preventiva
Ex-Major da PM Sérgio Carvalho é condenado a 9 anos de prisão
Pinto Monteiro defende que é precisa "vontade política" para combater "seriamente" corrupção
GNR investigada por corrupção
Maria José Morgado diz que na corrupção «a melhor prevenção é a repressão»
Esperado hoje arranque do julgamento do caso Independente
"Na Madeira a corrupção está institucionalizada e é legal"
Bloco insiste na criminalização do enriquecimento ilícito
Detidos suspeitos de desvio de correspondência no valor de milhares de euros
Quatro polícias detidos por tráfico de droga e corrupção
China: Ex-vice-prefeito de Hangzhu condenado à morte por corrupção
Com bom humor, secretário diz que crises não o impedem de combater corruptos na Segurança do Rio
PF investiga funcionários da Receita Federal suspeitos de corrupção
Projetos mais transparentes podem diminuir corrupção
Judiciário participa de fórum Contra a Corrupção em Rondônia
AQUI
Corrupção: desporto com quatro queixas em seis meses
Ao todo foram 794 as participações registadas, que levaram a 60 averiguações preventivas e à abertura de três inquéritos-crime, dois que correm no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) e um no DIAP do Porto. 351 das 794 denúncias estão pendentes, 349 arquivadas e 94 foram eliminadas.
Do total de queixas, além das quatro ligadas ao desporto, 320 estão relacionadas com o sector público, 266 com o sector privado, 11 com comércio internacional e 65 foram inseridas na rubrica «não especificado».
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Arábia Saudita cria comissão nacional para combater corrupção
Segundo a Spa, o Conselho de Ministros ratificou um organograma e as prerrogativas da comissão, cuja criação foi decidida em abril pelo rei Abdallah para "promover a transparência e lutar contra a corrupção financeira e administrativa" no país.
A comissão terá como prioridade "investigar qualquer caso de corrupção financeira e administrativa nas licitações públicas", além de escutar os cidadãos que denunciam casos.
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Julgamento de 24 arguidos adiado em Monsanto
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Moçambique: rombo de 2,9 milhões de euros devido à corrupção
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, prometeu hoje fazer «a maior revolução da justiça em Portugal» se formar Governo e sublinhou que quer fazer
sábado, 7 de maio de 2011
Ajuda externa leva à corrupção e dependência - ONG moçambicana
A declaração foi feita á margem de um seminário regional de parlamentares da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral que estão a discutir a implementação da declaração de Accra, sobre os mecanismos de diálogo para a eficácia da ajuda externa .
Nesse encontro Moçambique foi elogiado pelo modo como tem aplicado esses mecanismos de diáligo sobre a ajuda externa levando a uma maior eficácia damesma.
O seminário é organizado pela AWEPA, o fórum de parlamentares europeus, e vai passar em revista a implementação da declaração de Accra, sobre o envolvimento dos parlamentares para tornar a ajuda externa mais eficaz e melhor gerida, onde cada país vai apresentar as suas evidências.
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Índia: Poder das mídias sociais contra a corrupção
No dia 5 de abril de 2011, o ativista social Anna Hazare [En para todos os links] deu início a uma greve de fome como parte da campanha que exigia uma lei anti-corrupção efetiva e recebeu o apoio de centenas de milhares de indianos. Seu website Índia Contra a Corrupção exibia uma lista de apoio com os nomes de mais de um milhão de pessoas e o número continuava aumentando.
Mukul Sharma, em Kafila, considera Anna Hazare um dos líderes guerreiros pelo meio ambiente na Índia e oferece uma retrospectiva da vida e das campanhas do ativista (assim como campanhas pelo direito à informação).
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Não à corrupção!
Isso daria para colocar saneamento na casa de milhões de brasileiros, construir milhares de escolas, postos de saúde e muitas delegacias ou remunerar de forma digna professores, médicos e policiais para que a sociedade tenha bons serviços.
Além disso, o Amazonas aparece em primeiro lugar em casos de corrupção, de acordo com o relatório da Advocacia Geral da União. Somente a Operação Albatroz (2004) envolveu cerca de R$ 500 milhões. Em recente operação da Polícia Federal, constatou-se 63 casos de corrupção envolvendo vários municípios do Estado – um deles diz respeito ao desvio de verbas do Fundeb e da saúde indígena, no valor de R$ 19 milhões, que seriam aplicados nas cidades de Tefé, Pauini e Tabatinga. É dinheiro público que iria para a merenda escolar. Um absurdo!
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Descentralização limita corrupção
“A descentralização fortalece os sistemas dos governos locais e pode contribuir para a luta contra a corrupção”, afirmou Rebeca Grynspan, depois de ter desembarcado no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, no início de um visita oficial de três dias a Angola.
De resto, a costa-riquenha ao serviço das Nações Unidas informou que a questão da descentralização deve ser o assunto dominante durante as conversações que vai manter com as autoridades angolanas. Ontem mesmo, Grynspan foi recebida pelo ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa.
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Tribunal cubano condena ex-ministro a 15 anos por corrupção
Roca é acusado de manter ligações com o empresário chileno Max Morimbo, que mantinha uma joint venture com o governo cubano chamada Rio Zaza. O negócio, que movimenta US$ 100 milhões (cerca R$ 161 milhões) por ano, produz sucos de frutas e outros produtos alimentícios.
O empresário chileno envolvido no mesmo escândalo recebeu uma pena de 20 anos de prisão por suborno, fraude e falsificação de documentos. Ex-amigo do líder cubano Fidel Castro, Morimbo vive no Chile, se recusou a voltar a Cuba e foi julgado e condenado à revelia.
De acordo com o jornal oficial Granma, o tribunal afirmou que os dois réus mereciam penas rigorosas devido aos "danos consideráveis causados pelos acusados à economia". Outros casos como os de Morimbo e Roca devem ser julgados no país.
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OPERAÇÃO BOI GORDO - Polícia quebra forte esquema de corrupção em Presidente Médici
Entre as pessoas acusadas de envolvimento no esquema estão: Walter Cleber Maltarollo; Clayton Maltarollo; Ronaldo André Bezerra Salton; Elson de Aguiar; Waltair de Aguiar; Arli José Frizzo e Rogério Maroso. Todos já foram ouvidos e encaminhados ao presídio local á espera da justiça.
Segundo a Polícia, o esquema desviou cerca de 3 milhões de reais. Na operação foram apreendidos computadores, documentos, armamentos, veículos e muito gado.
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quinta-feira, 5 de maio de 2011
Justiça alemã pode decretar prisão de Ecclestone
O dirigente, inclusive, já teria prestado depoimento em Munique, a pedido da promotoria como suspeito, tendo negado todas as acusações. O depoimento, naquele momento, satisfez as autoridades que decidiram não emitir ordem de prisão contra ele.
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Lula defende proibição de 'dinheiro privado' em campanhas
"Para a gente acabar com a corrupção, por isso que eu defendo a proibição de dinheiro privado e a constituição de fundo público, como tem em outros países", afirmou Lula em vídeo do site de militantes petistas MobilizaçãoBR.
No depoimento gravado ontem durante reunião com dirigentes do PT, o ex-presidente também disse que é preciso manter a fidelidade partidária durante a reforma, "para que a gente evite que os deputados acabem de se eleger e troquem de partido".
Lula afirmou que a questão necessita do apoio dos outros partidos. "É preciso que a gente trabalhe com outros partidos políticos uma espécie de consenso, pelo menos algo que seja próximo de uma coisa para vai ser aprovada no Congresso."
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Semana nacional da Legalidade
Segundo um documento da instituição, a que a Angop teve acesso hoje (sexta-feira), na cidade do Huambo, constam do programa palestras sobre "A corrupção e a Lei da Probidade Pública", "Prevenção no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo", bem como "Tráfego de drogas, de pessoas e órgãos humanos".
O programa assinado pelo procurador provincial da república no Huambo, Tito Miguel Cassule, prevê ainda visitas a unidade penitenciarias e militares da província.
O evento envolverá magistrados judiciais militares e civis, entidades eclesiásticas, membros do governo, funcionários da procuradoria e tribunais, autoridades tradicionais e a população em geral.
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Presidente eleito pode anistiar Baby Doc
As informações são do Comitê Provisório do Haiti e da rede multiestatal de televisão Telesur. Martelly disse ainda que além da reconstrução do Haiti, suas prioridades se concentram na melhoria dos sistemas de educação e saúde no país. Desde o ano passado, os haitianos enfrentam uma epidemia de cólera que matou cerca de 4 mil pessoas entre adultos e crianças.
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«Sentença é um sinal de que não vale a pena combater corrupção»
Cooperação no combate à corrupção
“O duplo crime do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo é um fenómeno complexo com consequências graves para o desenvolvimento político, social e económico”, disse durante a abertura oficial do Centro de Formação do GIABA em Lagos, a capital económica da Nigéria. Segundo Abdullahi Shehu, este centro facilita o acesso aos programas do GIABA, a criação de produtos publicitários e a sensibilização do público para as ameaças do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo na sub-região.
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76 funcionários de viação indiciados por corrupção
Segundo dados do INAV existem 230 mil condutores registados em Moçambique, 92 por cento dos quais tinham trocado as suas antigas cartas pelas novas, até janeiro último.
Inicialmente, o prazo de substituição das cartas de condução expirava em dezembro de 2010 mas foi prolongado sem data marcada.
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Organizador da Commonwealth é preso por corrupção
O orçamento previsto subiu de 18,9 bilhões de rupias para 700 bilhões de rupias. Preso nesta segunda-feira, Suresh Kalmadi, foi acusado de conspiração para favorecer uma empresa suíça na compra de equipamentos para marcação de tempos e resultados das provas, disse o porta-voz do Departamento Central de Investigação, Dharini Mishra.
Dois outros membros do Comitê Organizados dos Jogos da Commonwealth, Lalit Bhanot e V.K. Verma, foram presos no início do mesmo processo. O Departamento Central de Investigação disse que o governo pagou 1,410 bilhão de rupias para a Swiss Timings Ltda. pelos equipamentos, apesar da existência de produtos semelhantes com menores preços, o que pode ser considerado um golpe.
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Oliveira Martins: Prevenir a corrupção
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Ex-presidente condenado por corrupção
O antigo presidente costariquenho terá recebido mais de 800 mil dólares de comissões ilegais da parte da alcatel, que em finais de 2006 associou-se a americana Lucent tecnologias, contra um contacto de 149 milhões de dólares pelo fornecimento de 400 mil linhas de telemóveis.
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Combater a pobreza mundial depende apenas da vontade política
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PGR promove palestra sobre Corrupção e Lei da Probidade Pública
O evento enquadrado nas actividades da jornada da semana da legalidade que decorre de 25 a 29 do mês em curso visa alertar aos participantes sobre o instrumento jurídico em vigor no país, com vista a disciplinar as actividades dos servidores públicos, bem como os direitos e os deveres do cidadão.
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Procurador aconselha agentes públicos absterem-se da corrupção
O magistrado, que dissertava o tema sobre "A corrupção pública e a Lei da Probidade Pública", marcando o encerramento da Semana da legalidade, sublinhou que quando um servidor público vai na tentação da corrupção cai na improbidade.
"Os agentes públicos não devem receber dividendos para facilitar a tramitação e ou resolução de qualquer assunto, em troca de receber um móvel, imóvel ou dinheiro, porque, deste modo, cai num crime com pena de três a oito anos de cadeia e com o risco de devolver os bens recebidos ou ainda pagar uma multa três vezes mais do que o valor recebido ilicitamente", disse.
Aconselhou a população a envolverem-se na denúncia da corrupção, de forma a que as instituições funcionem no combate a este mal.
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João Cravinho quer despartidarização da Administração Pública para evitar corrupção
O ex-ministro socialista falava no Encontro PensaRE Portugal, promovido pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real.
A um mês de eleições legislativas antecipadas, João Cravinho disse ainda que os partidos têm um comportamento que não permite às pessoas terem grande esperança porque as suas intervenções não se dirigem à resolução prática dos problemas nacionais e «toda a gente vê isso».
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Combate à corrupção cria fórum em Manaus
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Reduzir corrupção é vital para proteger meio ambiente?
Os riscos de corrupção são altos devido à complexidade, à incerteza e à falta de experiência com muitos temas vinculados ao aquecilmento global e à proteção do meio ambiente, disse o relatório.
Essas afirmações são polémicas não obstante estarem baseadas em estudos.
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Profunda reflexão
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Na questão da corrupção quadro legislativo é de âmbito nacional
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Dmitri Medvedev assinou decreto sobre emendas na legislação anti-corrupção
A declaração sobre a assinatura deste decreto foi proferida pelo presidente durante o seu encontro com o promotor geral Yuri Tchaika.
O chefe de Estado exprimiu a esperança de que desta maneira será "feita uma contribuição na luta contra a corrupção, cujos limites e escalas permanecem ameaçadores".
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quarta-feira, 6 de abril de 2011
WikiLeaks desmascara a “corrupção” e a “estupidez” das elites
Parlamento Europeu contra corrupção interna
Juiz Rocha Mattos, condenado por vender sentenças, sai da prisão
Conversa com a Presidente
Será relançada hoje a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção
Primeiro-Ministro chinês diz que corrupção ainda é grave no país
sábado, 26 de março de 2011
Combate à corrupção é tema de encontro internacional do MP, aberto ontem à noite, no CE
A cerimônia de abertura foi às 19h:00. A Conferência é organizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará, pela Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) e pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).
Segundo o presidente da ACMP, promotor de Justiça Manuel Pinheiro, este é um evento histórico para o Ministério Público Brasileiro e uma oportunidade para “estimular a cooperação e a troca de experiências entre os Ministérios Públicos da América Latina, visando capacitar os Procuradores e Promotores de Justiça para atuar de forma”, cada vez mais eficiente, no combate à corrupção.
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Macau: Ações de combate à corrupção “negligenciam” setor privado - consultora
O relatório da Political and Economic Risk Consultancy centra-se este ano no “impacto da corrupção no ambiente empresarial”, tendo por isso sido elaborado com base em inquéritos e entrevistas a mais de 1.725 empresários e trabalhadores expatriados que investiram ou trabalham nos 16 países e regiões asiáticas abrangidas pela análise e ainda nos Estados Unidos e Austrália.
Singapura, Hong Kong e Austrália são os mais bem posicionados no índice, com classificações de 0,37 pontos, 1,1 e 1,39 pontos, respetivamente, sendo que a escala varia entre 0 e 10 pontos, correspondendo o valor mais baixo ao maior nível de integridade.
Macau surge no sexto lugar da lista, com 4,68 pontos, face aos 5,71 pontos que registou em 2010. Segundo um comunicado do Comissariado contra a Corrupção de Macau, que cita o relatório da Political and Economic Risk Consultancy, “existiram em Macau casos de práticas de corrupção passiva por parte de altos funcionários públicos, que, com a intervenção do organismo de combate à corrupção e do sistema de justiça, foram julgados publicamente e de uma forma transparente”.
A consultora considerou que este resultado “foi muito satisfatório e permitiu mostrar à população a eficiência do sistema judicial”.
“Todavia, até ao presente, as ações de combate à corrupção continuam a concentrar-se no sector público, ficando assim negligenciada a corrupção no sector privado”, refere também o relatório da Political and Economic Risk Consultancy.
Para aquela consultora, a situação de Macau “poderia ser única, já que poderiam estar mais investidores estrangeiros envolvidos do que o usual na corrupção no sector privado, o que poderia complicar a questão”.
O relatório de 2011 da Political and Economic Risk Consultancy salientou que o Comissariado contra a Corrupção de Macau adquiriu há pouco tempo (01 março de 2010) competências para investigar a corrupção no setor privado e sugeriu mesmo que aquele organismo “siga o exemplo” do homólogo de Hong Kong, a Comissão Independente contra a Corrupção.
Fonte - Lusa
Macau: Julgamento de Pedro Chiang marcado por episódios inéditos
O 5.º julgamento do caso de corrupção do ex-secretário das Obras Públicas de Macau, Ao Man Long, a cumprir 28 anos e meio de prisão desde dezembro de 2006, terminou hoje no Tribunal Judicial de Base ao fim de cerca de um ano marcado por várias peripécias que fizeram história e deram algumas dores de cabeça ao coletivo de juízes, que hoje proferiu uma sentença que admitiu poder apresentar “deficiências”.
O empresário Pedro Chiang, de nacionalidade portuguesa e cambojana, foi a figura mais mediática deste processo por ter decidido apresentar-se em 2009 às autoridades de Portugal, a quem pediu para ser julgado em Lisboa, uma possibilidade negada por Macau.
Apesar de ausente no banco dos réus, o empresário foi hoje condenado a uma pena de 6 anos e 10 meses de prisão por oito crimes de corrupção ativa, a pena mais pesada dos 13 arguidos, que iam acusados de subornarem Ao Man Long para receberem adjudicações de serviços e obras públicas ou de estarem envolvidos nesse processo.
A defesa de Pedro Chiang foi a que gerou também mais controvérsia com as duras críticas que teceu à forma como o processo foi conduzido, com especial enfoque na forma como os blocos onde Ao Man Long anotava de forma codificada os seus negócios, conhecidos como “cadernos da amizade”, foram apreendidos e fundamentaram a maior parte da acusação do caso.
Os “cadernos da amizade” foram apreendidos pelo Comissariado contra a Corrupção (CCAC) na residência do ex-governante, sem a presença deste ou a de um seu representante, e os originais foram disponibilizados neste processo, pela primeira vez, para consulta dos advogados e juízes.
Fonte
Comitê teme que atrasos gerem corrupção na Copa do Mundo
"Com o investimento mais claro, você tem menos urgência e é nas urgências que os orçamentos duplicam", disse Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos, idealizador do projeto Jogos Limpos, lançado nesta quarta-feira em São Paulo. Além do Ethos, outros setores da iniciativa privada e organizações compõem o Comitê Nacional de Coordenação.
"São Paulo é uma cidade que tem um grande desafio, porque até as próprias aprovações dos projetos estão se dando de maneira caótica", exemplificou, referindo-se ao estádio do Corinthians, que ainda não começou a ser construído e receberá os jogos do Mundial na capital paulista.
Além de São Paulo, outras cidades-sede apresentam atrasos nas construções de arenas e nas obras de infraestrutura, o que já gera preocupação nos idealizadores do projeto Jogos Limpos. "A infraestrutura é pesada. De maneira geral é para ficar preocupado. Mas assim como existe a preocupação, tem também o otimismo", afirmou Abrahão.
A questão também preocupa as entidades que apoiam a fiscalização dos investimentos na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. O ex-jogador Raí, que representa a Atletas pela Cidadania, frisou a importância de que as obras sigam o cronograma estabelecido para que o combate à corrupção seja exercido com mais eficiência.
Fonte - Expresso MT
A corrupção venceu
A queda da validade da lei para 2010 foi só o primeiro golpe. Ministros do STF e especialistas avaliam que é grande o risco de a Ficha Limpa ser desconstruída item por item em novo julgamento no Supremo. Além disso, a corte do TSE que sustentou a legislação para as eleições do ano passado não será a mesma no ano que vem
Enquanto alguns arrumavam gavetas e não escondiam a decepção com a decisão do STF, os beneficiados pela decisão da Corte comemoraram logo após o julgamento que anulou a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. Jader Barbalho divulgou nota dizendo que a decisão faz justiça ao povo do Pará. Ele deverá assumir mandato no Senado. O casal João Capiberibe (PSB-AP) e Janete Capiberibe (PSB-AP) escolheu um bar em Brasília para festejar, ao lado de colegas do partido. Os dois serão recebidos em Macapá em carreata e participarão de ato público. Fonte - Brasil Atual
quinta-feira, 17 de março de 2011
O Colega da Mulher do MInistro
A 8 de Outubro de 2007, os dois entenderam, num requerimento quase igual, solicitar o pagamento de uma acumulação que entendiam ter começado em Setembro de 2003. Mas para três dos seus superiores hierárquicos, que negaram a pretensão, nenhum deles estava efectivamente a acumular funções, já que entendiam a deslocação de um procurador dos Juízos Cíveis para as Varas Cíveis como uma normal gestão dos recursos humanos, face à descida do volume processual nos juízos cíveis da comarca.
Há mais de quatro meses, em 10 de Novembro, o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto (TAFP) decidiu que Jorge Azevedo tinha direito a ser remunerado pela acumulação de serviço. Contudo, no processo que o procurador intentou contra o MJ e o PÚBLICO consultou, é notório que o advogado do ministério descurou a contestação dos factos invocados por Jorge Azevedo e que foram alvo de três pareceres negativos da hierarquia do próprio Ministério Público. O representante do MJ não impugnou os factos que o procurador alegou, limitando-se a dizer que este se tinha atrasado a propor a acção, o que faria caducar o seu direito de receber a verba.
Não há verba, diz MJ
O argumento, o único utilizado também num processo da mulher do ministro, foi rejeitado pelo tribunal num despacho intermédio, após o qual as partes foram notificadas para fazer alegações. Estranhamente, o Ministério da Justiça nada disse, dando assim como certos os argumentos do procurador Jorge Avezedo, que, em 18 de Dezembro, foi nomeado para subdirector-geral dos Serviços Prisionais por Alberto Martins.
O próprio MJ admite que ainda não pagou ao procurador, explicando num e-mail enviado ao PÚBLICO que "o processo aguarda cabimento" orçamental. E volta a insistir: "O ministro da Justiça determinou à Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça que apure em toda a extensão as condições em que as decisões foram tomadas e os respectivos fundamentos legais".
Recorde-se que a mulher do ministro recebeu, no ordenado de Julho do ano passado, o pagamento de 72 mil euros ilíquidos relativos a uma acumulação entre Setembro de 2003 e Junho de 2010, ainda antes de o TAFP se pronunciar sobre o assunto.
Apesar de em tudo semelhantes, os casos de Maria da Conceição Fernandes e de Jorge Azevedo, que entraram em tribunal com uma diferença de alguns dias, começam a divergir a partir do momento em que a procuradora obteve uma resposta do Ministério da Justiça, ainda no mandato de Alberto Costa, e o colega não. O facto de o então secretário de Estado adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues, ter recusado a pretensão da mulher de Alberto Martins levou a procuradora a ter que intentar uma nova acção onde pedia a anulação do despacho e que o ministério fosse obrigado a pagar-lhe os vários anos do que entendia ser uma acumulação. O caso de Jorge Azevedo continuou até ao ano passado, sem que o MJ se tenha pronunciado administrativamente sobre o seu pedido de pagamento, tendo em Novembro o tribunal condenado o Estado a pagar-lhe as acumulações que reivindicava.»
In "Público", 17.03.2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Ministério pagou 72 mil euros a mulher de Alberto Martins contra parecer da PGR
A ordem de pagamento foi dada em 2010 pelo então secretário de Estado da Justiça, João Correia, antes ainda de haver uma decisão judicial do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, onde corria um processo intentado pela mulher de Alberto Martins.
Questionado pelo PÚBLICO, o gabinete do ministro da Justiça garantiu ontem que "não deu qualquer instrução sobre qualquer dos 39 processos despachados em 7 de Junho de 2010 pelo então secretário de Estado da Justiça [João Correia, que sucedeu a Conde Rodrigues no cargo] em matéria de acumulação de remuneração dos magistrados judiciais e dos magistrados do Ministério Público". "Sendo casado com a senhora procuradora Maria da Conceição Correia Fernandes, [o ministro] observou rigorosamente o dever de não intervir em qualquer fase do processo de decisão relativo à pretensão por esta apresentada", assegurou.
Ministro chama inspecção
O gabinete de Alberto Martins revelou ainda que, "tendo sido agora suscitadas dúvidas sobre a legalidade da decisão, o ministro da Justiça de imediato determinou à Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça que, com celeridade, apure em toda a extensão as condições em que as decisões foram tomadas e os respectivos fundamentos legais".
Confrontado com esta informação, João Correia garantiu ontem ao PÚBLICO que o ministro nunca lhe deu "qualquer instrução para despachar o processo da mulher ou de outra pessoa qualquer". "Nem eu admitia. Nunca dei nenhum despacho em função do nome das pessoas - nem sei o nome da mulher e mal a conheço", acrescentou. Interrogado sobre qual o parecer em que se baseou para autorizar o pagamento a Maria da Conceição Correia Fernandes, João Correia respondeu: "Não me lembro de nenhum despacho em concreto - foram centenas -, mas todos os despachos foram dados em função de pareceres prévios ou da PGR, de uma decisão judicial ou do meu gabinete". Quanto à determinação do ministro à inspecção-geral, o ex-secretário de Estado respondeu: "Fez muito bem. Isso é óptimo. Não tem problema nenhum. Se dei parecer é porque estava bem informado. Assinei sempre com base na informação dos serviços".
Maria da Conceição Correia Fernandes foi procuradora adjunta no 2º juízo cível do Porto e a partir de 15 de Setembro de 2003, passou a assegurar também parte do serviço do magistrado que se encontrava afecto ao 1º Juízo Cível, e que foi provisoriamente colocado nas Varas Cíveis da Comarca. O trabalho deste magistrado foi então dividido pelos outros três procuradores que trabalhavam nos juízes cíveis. A acumulação de serviçou levou a magistrada a requerer, só em Outubro de 2007, ao então ministro da Justiça, Alberto Costa, a concessão da remuneração suplementar prevista no Estatuto do Ministério Público.
Vários pareceres negativos
Em Abril de 2008, o vice-procurador geral da República inderiu o pedido "em face das informações da hierarquia (procurador-geral distrital e procurador da República)" junto da Comarca do Porto. Em Maio de 2009, a magistrada decidiu intentar uma acção administrativa junto do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto exigindo que o Ministério da Justiça decidisse o seu requerimento e mais tarde, em 2010, uma outra a pedir o pagamento relativo à acumulação. Em Outubro desse ano, o então secretário de Estado adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues emitiu um despacho negando a pretensão da magistrada. "Atento o parecere negativo da Procuradoria-Geral da República, indefiro o pedido de atribuição de suplemento remuneratório da procuradora-adjunta, Maria da Conceição Correia Fernandes, por não se encontrarem reunidos os pressupostos de uma acumulação de funções".
Além de considerar que a impugnação do seu pedido viola o Estatuto dos Magistrados, a magistrada alegou que afrontou "grosseiramente o princípio constitucional da igualdade, uma vez que o ministério, no período de tempo considerado, atribuiu remunerações compensatórias a magistrados judiciais e do Ministério Público, cuja situação era idêntica ou equivalente" à sua situação. Não precisa, contudo, se isso abrange algum dos outros três procuradores que acumularam o serviço do colega que foi para as Varas Cíveis.
O Ministério da Justiça informou mais tarde o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto que a magistrada "iria receber os abonos de remuneração respeitante aos períodos de acumulação de funções por si invocados no dia 21 de Julho de 2010, no valor de 72.488,45 euros".»
in "Público", 15.03.2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
Assessor da ONU alerta sobre violência e corrupção na Costa do Marfim
Em comunicado emitido junto ao assessor especial Edward Luck, ambos chamaram a atenção sobre "os indícios que alguns líderes estão incitando à violência entre diferentes partes da população marfiniana em favor de seus próprios interesses políticos".
"Dada a história do conflito interno na Costa do Marfim, estas ações são sumamente irresponsáveis", acrescentaram os assessores especiais do principal responsável das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
Ambos lembraram que "há informações, que até o momento não foram confirmadas, de sérias violações dos direitos humanos por parte de Laurent Gbagbo e das Forças sob seu controle, assim como do uso de uma linguagem para incitar o ódio e a violência".
Por isso, lembrou a todas as partes "sua responsabilidade de proteger a todas as pessoas da Costa do Marfim, com independência de sua etnia, nacionalidade ou religião".
Por sua parte, Luck fez alusão ao documento assinado em 2005 por chefes de Estado e do governo da ONU no qual se comprometiam "a proteger seus povos do genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
"Esta responsabilidade ajuda a prevenção destes delitos, incluindo sua incitação", ressaltou Luck, que acrescentou: "gostaria de lembrar a todas as partes este compromisso solene e o fato de que são responsáveis por suas ações em virtude do direito internacional".
Ban recebeu na última terça-feira as credenciais do novo representante da Costa do Marfim perante a ONU, Youssoufou Bamba, cuja aprovação como embaixador ele mesmo tratou de acelerar para transmitir uma clara mensagem de apoio a Alassane Ouattara, o presidente desse país reconhecido pela comunidade internacional.
"Uma mensagem que tratei de abordar nas conversas que tive até agora é que estamos à beira do genocídio. É preciso fazer algo", disse Bamba em declarações à imprensa.
Bamba acrescentou que Ouattara "foi pelas Nações Unidas". Além disso, assegurou que já consultou membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estudar futuras vias que ajudem Ouattara a assumir o poder.
O país africano se encontra à beira da guerra civil desde o anúncio dos resultados das eleições presidenciais no dia 27 de novembro e quando o atual presidente, Gbagbo, se negasse a reconhecer a vitória de Ouattara.
Fonte - Terra
Vaticano opõe transparência financeira a escândalos de corrupção
Benedicto XVI deu a sua aprovação à adoção dos princípios e instrumentos jurídicos com que a comunidade internacional enfrenta o fenómeno da lavagem de capitais e o financiamento do terrorismo.
Desta forma, o Vaticano apoia as regras para a luta contra a fraude implementadas pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Grupo de Ação Financeira. Desde setembro passado o Vaticano é investigado pelo Ministério Público de Roma de suposta violação de normas internacionais em várias operações bancárias.
O presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, enfrenta acusações de lavagem de dinheiro na instituição e por violar as leis que exigem a divulgação de tais operações.
O procurador-geral ordenou a confiscação preventiva de 23 000 000 de euros ao Banco do Vaticano até esclarecer a transferência ilegal de 20 000 000 a vários bancos em Itália e na Alemanha.
De acordo com relatórios oficiais, os promotores suspeitam que o banco do Vaticano foi usado para esconder operações fraudulentas ou evadir impostos.
O cardeal de Nápoles, Crescenzio Sepe, a meados deste ano foi o centro de um inquérito judicial sobre a venda de um apartamento de luxo, propriedade da Igreja a um ex-ministro do Governo italiano, em troca de regalias.
Fonte - Prensa Latina
Macau: Comissariado contra a Corrupção propõe que titulares dos principais cargos declarem ligações a associações
O Comissariado contra a Corrupção (CCAC) vai submeter a consulta pública, entre 01 de janeiro e 28 de fevereiro de 2011, uma proposta de revisão da lei sobre a declaração de rendimentos e interesses patrimoniais dos funcionários públicos, vigente há oito anos.
O organismo defende que o líder do Governo, titulares dos principais cargos, presidente do Tribunal de Última Instância, Procurador do Ministério Público, membros do Conselho Executivo, diretores e subdiretores terão de declarar quais os cargos que exercem em "quaisquer organizações sem fins lucrativos", além dos salários que auferem e o ativo patrimonial que detêm (imóveis e participação em sociedades civis e comerciais).
Fonte - DN