«Os médicos continuam a optar maioritariamente por medicamentos de marca, mais caros, em detrimento de genéricos. Os dados mais recentes da Autoridade Nacional dos Medicamentos e Produtos de Saúde (Infarmed) indicam que, nos grupos terapêuticos onde já existem genéricos, 56 por cento das embalagens vendidas têm um preço superior ao chamado preço de referência. O que significa que mais de metade dos medicamentos receitados (que poderiam ser genéricos) são de marca e mais caros, o que é "preocupante", afirma ao PÚBLICO o presidente do Infarmed, Vasco Maria. (...) "Não há dúvida que a quota de genéricos cresceu graças aos médicos. Agora, eles podem prescrever muito mais", defende Vasco Maria, sublinhando que o Infarmed garante a qualidade, eficácia e segurança destes medicamentos. (...) Mas por que razão é que os médicos fazem tanto finca-pé na proibição da substituição das receitas? Porque, explica o bastonário da OM, Pedro Nunes, são enormes os riscos desta troca: "Perde-se a farmacovigilância (não percebemos o que o doente tomou, se teve problemas); e, como os doentes vêem medicamentos de cores diferentes, corre-se o risco de que tomem doses em excesso"; já houve casos de morte por este motivo, afiança.» Notícia aqui.
Debate entre Paulo Rangel e Marinho Pinto
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O homem é um animal político (Aristóteles) e, como tal, não pode viver
senão em sociedade. Por isso mesmo, já se exarou, acertadamente, a máxima a
um tempo...
Há 13 anos
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