«O Bloco de Esquerda lançou hoje (01 04 2009 ) uma petição onde pede às Câmaras de Braga, Póvoa de Lanhoso, Amares, Vila Verde, Terras de Bouro e Vieira do Minho a destituição de Domingos Névoa da presidência da empresa intermunicipal Braval.
No documento, os bloquistas sustentam que "Domingos Névoa foi eleito, por unanimidade, presidente da empresa intermunicipal (de tratamento de lixos) Braval, de modo indigno para a democracia, a transparência e a luta contra a corrupção".
Uma fonte da Braval disse hoje à Lusa que a assembleia-geral da sociedade - que integra aquelas seis câmaras e capital privado - vai reunir-se, ao final da tarde, para elaborar um comunicado de apoio ao empresário Domingos Névoa e à sua manutenção no cargo.
O caso motivou também, hoje, uma posição do Movimento Missão Minho, liderado por Manuel Monteiro, sugerindo a realização de uma vigila nacional contra a corrupção juntando cidadãos de esquerda e de direita.
Os signatários da petição do BE lembram que Domingos Névoa foi condenado, a 23 de Fevereiro, pelo crime de corrupção activa para acto lícito, na sequência de uma alegada tentativa de corrupção do vereador da Câmara de Lisboa José Sá Fernandes e que, "como agente corruptor, Domingos Névoa deve merecer a censura e não o prémio daqueles que são eleitos pelo povo para gerirem a coisa pública".
"Não aceitamos pactos de silêncio na esperança de que a poeira assente e tudo volte à normalidade", afirmou o dirigente local do BE, João Delgado, evocando declarações de João Cravinho (PS) que se mostrou indignado pelo facto de apenas o Bloco de Esquerda ter questionado a nomeação de Domingos Névoa.
Para João Delgado, as direcções nacionais e locais do PS, PSD e PP têm que se pronunciar sobre a atitude dos seus autarcas que “votaram num condenado por corrupção para presidir a uma empresa intermunicipal”.
"Questionamos José Sócrates, Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas que têm de dizer publicamente se estão de acordo com a posição complacente com a corrupção demonstrada por autarcas dos seus partidos", afirmam.
O partido de extrema-esquerda desafia, ainda, em particular Mesquita Machado, que é presidente do Conselho de Administração da AGERE (empresa municipal de água e saneamento de Braga) “a dizer se considera normal que um condenado por corrupção represente uma empresa que ainda é maioritariamente pública".
A petição on-line tem como primeiros subscritor Fernando Nunes da Silva, urbanista, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, seguido de Saldanha Sanches, fiscalista e professor universitário, de Pedro Soares, geógrafo, coordenador autárquico do BE, de João Delgado, professor, deputado municipal em Braga e de Francisco Louçã, economista, e deputado.
Seguem-se João Semedo, médico e deputado, Alda Macedo, professora e deputada, João Teixeira Lopes, sociólogo, professor universitário, Custódio Braga, professor em Braga Adelino Mota, deputado municipal em Famalicão, Sofia Carvalho, escultora, Braga e José Gonçalves da Silva, deputado municipal em Braga
A Braval é uma empresa intermunicipal que trata os resíduos sólidos daqueles seis concelhos e a presidência pertence ao sócio maioritário, a Agere (empresa municipal de água e saneamento de Braga).
A presidência da Agere funciona em regime rotativo, cabendo agora o cargo a Domingos Névoa, que é sócio da firma através da participação no capital social da sua empresa "Rodrigues e Névoa".
Antes de Domingos Névoa, a Agere era presidida pelo empresário Gaspar Borges, da ABB de Braga que também integra o grupo de empresas que comprou 49 por cento do capital daquela empresa municipal.»
No documento, os bloquistas sustentam que "Domingos Névoa foi eleito, por unanimidade, presidente da empresa intermunicipal (de tratamento de lixos) Braval, de modo indigno para a democracia, a transparência e a luta contra a corrupção".
Uma fonte da Braval disse hoje à Lusa que a assembleia-geral da sociedade - que integra aquelas seis câmaras e capital privado - vai reunir-se, ao final da tarde, para elaborar um comunicado de apoio ao empresário Domingos Névoa e à sua manutenção no cargo.
O caso motivou também, hoje, uma posição do Movimento Missão Minho, liderado por Manuel Monteiro, sugerindo a realização de uma vigila nacional contra a corrupção juntando cidadãos de esquerda e de direita.
Os signatários da petição do BE lembram que Domingos Névoa foi condenado, a 23 de Fevereiro, pelo crime de corrupção activa para acto lícito, na sequência de uma alegada tentativa de corrupção do vereador da Câmara de Lisboa José Sá Fernandes e que, "como agente corruptor, Domingos Névoa deve merecer a censura e não o prémio daqueles que são eleitos pelo povo para gerirem a coisa pública".
"Não aceitamos pactos de silêncio na esperança de que a poeira assente e tudo volte à normalidade", afirmou o dirigente local do BE, João Delgado, evocando declarações de João Cravinho (PS) que se mostrou indignado pelo facto de apenas o Bloco de Esquerda ter questionado a nomeação de Domingos Névoa.
Para João Delgado, as direcções nacionais e locais do PS, PSD e PP têm que se pronunciar sobre a atitude dos seus autarcas que “votaram num condenado por corrupção para presidir a uma empresa intermunicipal”.
"Questionamos José Sócrates, Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas que têm de dizer publicamente se estão de acordo com a posição complacente com a corrupção demonstrada por autarcas dos seus partidos", afirmam.
O partido de extrema-esquerda desafia, ainda, em particular Mesquita Machado, que é presidente do Conselho de Administração da AGERE (empresa municipal de água e saneamento de Braga) “a dizer se considera normal que um condenado por corrupção represente uma empresa que ainda é maioritariamente pública".
A petição on-line tem como primeiros subscritor Fernando Nunes da Silva, urbanista, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, seguido de Saldanha Sanches, fiscalista e professor universitário, de Pedro Soares, geógrafo, coordenador autárquico do BE, de João Delgado, professor, deputado municipal em Braga e de Francisco Louçã, economista, e deputado.
Seguem-se João Semedo, médico e deputado, Alda Macedo, professora e deputada, João Teixeira Lopes, sociólogo, professor universitário, Custódio Braga, professor em Braga Adelino Mota, deputado municipal em Famalicão, Sofia Carvalho, escultora, Braga e José Gonçalves da Silva, deputado municipal em Braga
A Braval é uma empresa intermunicipal que trata os resíduos sólidos daqueles seis concelhos e a presidência pertence ao sócio maioritário, a Agere (empresa municipal de água e saneamento de Braga).
A presidência da Agere funciona em regime rotativo, cabendo agora o cargo a Domingos Névoa, que é sócio da firma através da participação no capital social da sua empresa "Rodrigues e Névoa".
Antes de Domingos Névoa, a Agere era presidida pelo empresário Gaspar Borges, da ABB de Braga que também integra o grupo de empresas que comprou 49 por cento do capital daquela empresa municipal.»
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