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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pinho e a resposta à crise: "Temos que ter uma estratégia: aumentar a despesa pública"

Quando nos encaminhamos para um abismo de endividamento, quando muitos acham que já não conseguiremos pagar o que devemos, o Ministro Pinho tem a solução: mais despesa pública... (e o que se tem vistro e se anuncia é despesa que não cria riqueza ... ou não cria riqueza que justifique o gasto.
A notícia aqui.


Pinho e a resposta à crise
"Temos que ter uma estratégia: aumentar a despesa pública"
O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, defendeu hoje que a estratégia para fazer face à pior crise desde 1929 é "fazer com que o Estado aumenta a despesa pública", uma resposta que tem que ser coordenada entre os vários países.
«O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, defendeu hoje que a estratégia para fazer face à pior crise desde 1929 é “fazer com que o Estado aumenta a despesa pública”, uma resposta que tem que ser coordenada entre os vários países. Manuel Pinho, que esteve esta tarde na Exponor, em Matosinhos, recusou-se a comentar aos números do FMI, dizendo apenas: “as previsões ontem do Fundo Monetário Internacional foram num sentido muito mau, vivemos a pior crise desde 1929. Ainda ontem o Governo inglês apresentou um Orçamento com um défice de 12% do PIB, que em Portugal nem no tempo do doutora Ferreira Leite”. Pinho disse ainda que “não se pode agora vir acusar o Governo de andar metido com as empresas”, porque “a vela que nos ilumina são os apoios a 7.000 empresas em 2008, quando em 2004 apenas foram apoiadas 1.500 empresas”.Para o ministro da Economia, a acusação da Oposição de que os apoios não são transparentes “é uma falsidade sem nome”, basta ir ao “site” http://www.min-economia.pt/. “A verdadeira questão é como é que a informação sobre estes apoios nunca foi prestada anteriormente”, concluiu.»
Notícia aqui.

Não resisto a colocar um comentário parcial e um leitor que se identificou como jpgjpg:
«São já 484.131 os desempregados oficiais... E não falamos aqui do desemprego não registado, das estatísticas manipuladas e "massajadas", dos desempregados que já desistiram de se apresentar nas "Lojas Simplex do Desemprego" do sr. "engenheiro", das centenas de milhares de portugueses, sobretudo jovens aqui do Norte do país, que voltaram a emigrar para realizar tarefas ingratas por essa Europa fora ou para irem à aventura para Angola (..... Não falamos aqui das dezenas de milhares de estrangeiros que hoje em dia vegetam em Portugal, sem direitos nem emprego. Não falamos aqui das dezenas de milhares de portugueses que seguem "cursos", "estágios", "seminários" tantas vezes artificiais, pagos pelo contribuinte e destinados sobretudo a disfarçar até às eleições o real panorama do desemprego e da paralisia da nossa economia. Das dezenas de milhares que são despejados para uma situação de "lay-off" ou que são colocados em regimes abusivos de tempo parcial e que por isso não entram também nas estatísticas falsas que são enviadas para Bruxelas com o beneplácito do INE e do Banco de Portugal ...»

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