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sábado, 4 de abril de 2009

Portugal caminha a passos largos para o fim do Estado de Direito - O último a sair, que apague a luz!

«O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, actualmente a ser julgado por crimes vários, diz, sorridente, à saída do Tribunal de Sintra, que é habitual uma pessoa no seu cargo assinar documentos sem os ler e que em Portugal é prática corrente fugir-se ao fisco, como ele o fez. Como 'prémio', continua à frente da autarquia e, se calhar, se for a votos, ganhará as eleições.
O empresário Domingos Névoa, o administrador da Bragaparques que há um mês foi condenado por corrupção, continua a presidir à empresa intermunicipal Braval, nomeado pelo presidente da câmara minhota, Mesquita Machado.
A par disto, assiste-se à libertação de um perigoso chefe de gangue e de um homem que matou a mulher à facada, mesmo na presença da sua pequena filha e ao mesmo tempo sabe-se que alguém foi em prisão preventiva por ter furtado um telemóvel.
Estes são apenas alguns exemplos da mistura explosiva que se está a preparar no nosso país, composta pela falta de ética, bom senso e legislação trôpega que fazem abrir a boca de espanto e que vão minando a confiança que os cidadãos têm de depositar nas leis que os regem.
Parece que vivemos paredes meias com a anarquia e o caos, e apetece lembrar o que apareceu pintado nas paredes, logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, criticando, com humor, a fuga do país de muitas pessoas das classes mais abastadas, passando as fronteiras carregados de dinheiro, o que era ilegal. Rezava assim: «O último a sair, que apague a luz!».
Sem qualquer ponta de exagero, Portugal caminha a passos largos para o fim do Estado de Direito.»
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Vale ainda a pena ler o artigo sobre Valentim Loureiro aqui.
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Artigo de José Manuel Moroso aqui.

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