«Convidado como orador no serão do Centro Académico de Braga (CAB), Souto Moura disse que «30 por cento do que correu mal» foi culpa sua e acrescentou que «reacções de grupos com poder» foram responsáveis pelos «outros 70 por cento», refere o jornal 24 horas.
«Não estavam habituados a atitudes que eu tomei, porque nunca abdiquei dos meus princípios», disse o juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
O ex-PGR citou o irmão, o arquitecto Eduardo Souto Moura, para quem «o processo vai ter dois condenados: um é o Bibi, o outro sou eu», sublinhou.
Questionado sobre a lentidão do caso, Souto Moura respondeu que o processo «saiu do Ministério Público já em Dezembro de 2003». «Nós estamos em 2009, mas vê-se que se está a tentar a todo o custo evitar qualquer nulidade que implique a repetição do julgamento», afirmou.
O ex-PGR lembrou que a juíza-asa e uma advogada foram mães, «o que acaba por atrasar o julgamento». «Mas tem de ser assim mesmo, porque os juízes não podem ser substituídos a meio», explicou.
Tribunais têm «ritmo medieval»
Perante uma assistência constituída por estudantes de Direito e de Comunicação Social, Souto Moura disse ainda que «a justiça em Portugal é lentíssima, é um horror, o verdadeiro problema dos tribunais é a falta de celeridade». «O ritmo é ainda quase medieval se comparado com outros sectores profissionais», desabafou.
Em relação ao caso concreto da Casa Pia, o ex-PGR confidenciou que «se não tivesse sido a investigação da jornalista Felícia Cabrita e o seu artigo no Expresso eu não sei se processo tinha ido tão longe».
Mas Souto Moura deixou um aviso: «em regra, o jornalismo de investigação deve parar logo que as autoridades judiciárias começam a investigar os mesmo casos, ou então os jornalistas deixam os seus trabalhos prosseguir noutras direcções para não colidirem com a Justiça».
«Vítima da comunicação social»
Preconizando «uma verdadeira regulação para a imprensa» e sugerindo aos estudantes de comunicação social que deviam pensar em criar uma Ordem dos Jornalistas, Souto Moura disse que foi «vítima da comunicação social» durante o mandato como PGR.
«Eu nunca tomava precauções, via sempre os jornalistas como amigos e depois saía prejudicado», rematou.
«Não estavam habituados a atitudes que eu tomei, porque nunca abdiquei dos meus princípios», disse o juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
O ex-PGR citou o irmão, o arquitecto Eduardo Souto Moura, para quem «o processo vai ter dois condenados: um é o Bibi, o outro sou eu», sublinhou.
Questionado sobre a lentidão do caso, Souto Moura respondeu que o processo «saiu do Ministério Público já em Dezembro de 2003». «Nós estamos em 2009, mas vê-se que se está a tentar a todo o custo evitar qualquer nulidade que implique a repetição do julgamento», afirmou.
O ex-PGR lembrou que a juíza-asa e uma advogada foram mães, «o que acaba por atrasar o julgamento». «Mas tem de ser assim mesmo, porque os juízes não podem ser substituídos a meio», explicou.
Tribunais têm «ritmo medieval»
Perante uma assistência constituída por estudantes de Direito e de Comunicação Social, Souto Moura disse ainda que «a justiça em Portugal é lentíssima, é um horror, o verdadeiro problema dos tribunais é a falta de celeridade». «O ritmo é ainda quase medieval se comparado com outros sectores profissionais», desabafou.
Em relação ao caso concreto da Casa Pia, o ex-PGR confidenciou que «se não tivesse sido a investigação da jornalista Felícia Cabrita e o seu artigo no Expresso eu não sei se processo tinha ido tão longe».
Mas Souto Moura deixou um aviso: «em regra, o jornalismo de investigação deve parar logo que as autoridades judiciárias começam a investigar os mesmo casos, ou então os jornalistas deixam os seus trabalhos prosseguir noutras direcções para não colidirem com a Justiça».
«Vítima da comunicação social»
Preconizando «uma verdadeira regulação para a imprensa» e sugerindo aos estudantes de comunicação social que deviam pensar em criar uma Ordem dos Jornalistas, Souto Moura disse que foi «vítima da comunicação social» durante o mandato como PGR.
«Eu nunca tomava precauções, via sempre os jornalistas como amigos e depois saía prejudicado», rematou.
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