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quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Perceber a Crise para Encontrar o Caminho" - Novo livro de Vitor Bento

Endividamento externo é insustentável sem crescimento nominal de 6 por cento, diz Vítor Bento


Vim agora do lançamento do livro, que vale a pena. Ide comprar e meditai. Comprai igualmente o "Dever da Verdade" do Prof. Medina Carreira.
Constantemente o governo anuncia que quer gastar mais em projectos de fraco ou nenhum retorno.
Como disse Vitor Bento na apresentação: a actual geração que está no poder está a delapidar o futuro das gerações seguintes.
Se não estivéssemos no euro já éramos outra Argentina ou pior.
Esta situação não é de agora. Já em 2.000 e antes se via o rumo que estávamos a tomar.
Encaminhamo-nos inconscientemente para o abismo com um sorriso., culpando a isto e aquilo e não vemos que temos de inverter a marcha o quanto antes (e já vamos tarde...)

«Endividamento externo é insustentável sem crescimento nominal de 6 por cento, diz Vítor Bento
Por Sérgio Aníbal
A economia já entrou numa situação de insustentabilidade do seu endividamento externo, que apenas será possível contrariar com crescimentos nominais da economia entre seis e nove por cento, calcula o economista Vítor Bento. Na apresentação do seu livro "Perceber a Crise para Encontrar o Caminho", o presidente da Sibs alertou que "o caso argentino prova que é possível que um país definhe por um período muito longo de tempo" e assinalou que o crescimento potencial português passou na última década de três para um por cento. Isto torna ainda mais grave a situação de endividamento externo do país, já que, de acordo com os cálculos deste economista, apenas com um crescimento nominal entre seis e nove por cento será possível evitar um caminho de insustentabilidade das contas externas nacionais.Vítor Bento assumiu o papel de pessimista e lembrou o contributo dado ao longo dos últimos anos pelo "optimismo dominante" na actual situação do país.»
Notícia aqui.

Aditamento: entretanto Ministro Pinho já tem a solução: aumentar ainda mais a despesa pública (solução correcta quando não se tem tem dívida que já não se conseque pagar). Vejam aqui.

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